Conheça três moedas de 10 centavos que podem valer R$ 120

Existem três moedas de 10 centavos que podem valer R$ 120, e que podem estar na sua carteira neste exato momento

Imagine que existem moedas de 10 centavos que podem valer R$ 120 no final das contas. Agora imagine que algumas destas peças podem estar na sua casa neste exato momento. De acordo com numismatas, várias pessoas possuem estes exemplares valiosos e nem sabem.

Neste artigo específico, vamos falar sobre três moedas de 10 centavos que podem ser consideradas raras dentro do mundo da numismática. São elas:

  • Moeda de 10 centavos do ano de 1998;
  • Moeda de 10 centavos do ano de 2011;
  • Moeda de 10 centavos do ano de 2014.

Importante notar que não basta ter esses anos para que a moeda em questão seja considerada rara. Também é importante que ela tenha um erro conhecido por colecionadores como REVERSO INVERTIDO.

Também vale lembrar que estes exemplares ainda possuem valor monetário, e podem ser encontrados por qualquer pessoa em um trocado no comércio, por exemplo. Por isso, é muito importante prestar atenção aos detalhes do dinheiro que você recebe.

Características da moeda

Abaixo, você pode conferir uma lista com as principais características das moedas de 10 centavos dos anos de 1998, 2011 e 2014, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC): 

  • Material: bronze sobre aço;
  • Diâmetro: 20,0 mm;
  • Peso: 4,80 g;
  • Espessura: 2,23 mm;
  • Bordo: serrilhado;
  • Eixo: reverso moeda (EH);
  • Circulação: de 01/07/1998 a atual;
  • Desenho do Anverso: Efígie de D. Pedro I – proclamador da Independência, primeiro imperador do Brasil -, ladeada pelo dístico Brasil e por cena alusiva à proclamação da independência política do País, ocorrida em 7 de setembro de 1822, em São Paulo, às margens do ribeirão Ipiranga;
  • Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.

Dom Pedro I

Uma das principais curiosidades sobre a moeda de 10 centavos da segunda família do Plano Real é que ela conta com a representação de uma das figuras mais conhecidas da história do Brasil: Dom Pedro I. Ele foi um dos principais condutores do país no processo de Independência da Coroa Portuguesa.

De acordo com historiadores, Dom Pedro I foi muito criticado pelo seu autoritarismo, o que motivou o seu divórcio com as elites brasileiras. No meio da crise, ele renunciou ao trono em 1831 e voltou a Portugal.

Conheça três moedas de 10 centavos que podem valer R$ 120
Moeda de 10 centavos faz homenagem a Dom Pedro I. Imagem: Reprodução

Os valores das moedas

Como dito, para que uma moeda de 10 centavos seja considerada rara é necessário que ela conte com um defeito de cunhagem conhecido como REVERSO INVERTIDO. Caso a peça que você encontrou tenha este defeito, ela poderá ser vendida por estes valores:

  • Moeda de 10 centavos do ano de 1998: R$ 130;
  • Moeda de 10 centavos do ano de 2011: R$ 120;
  • Moeda de 10 centavos do ano de 2014: R$ 120.

O que é uma moeda reverso invertido?

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. 

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry. 

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