A Caixa Econômica Federal iniciou na última sexta-feira (16) o pagamento da parcela de fevereiro do Bolsa Família. O principal programa social do país está beneficiando mais de 21 milhões de segurados que se encontram em situação de vulnerabilidade social e econômica neste mês.
Em resumo, a parcela média do benefício é de R$ 600, mas diversas famílias conseguem ganhar valores ainda mais expressivos devido aos auxílios extras pagos pelo Governo Federal. Neste mês, o valor médio recebido por família chegou a R$ 686,10, sendo esta a maior parcela dos últimos quatro meses.
Em meio a esses valores expressivos, a procura pelo Bolsa Família continua intensa no país. Diversas pessoas querem entrar na folha de pagamento do benefício, torcendo para começarem a receber a parcela mensal do programa.
Entretanto, existe uma fila de espera e um prazo para que o governo analise os dados informados pelas pessoas. Logo, a inclusão na folha de pagamento do Bolsa Família não costuma ocorrer no mesmo mês da inscrição. Por esse motivo, o mais indicado é se inscrever o quanto antes para receber o benefício social.
Faça a inscrição no Cadastro Único
Para começar a receber o pagamento de vários benefícios sociais no país, os interessados precisam se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico). Em suma, o governo possui diversos instrumentos para identificar e caracterizar as pessoas de baixa renda do país, destacando-se o CadÚnico, que é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
O Cadastro Único permite o ingresso em programas sociais do país, como o Bolsa Família. No entanto, as famílias inscritas não entram automaticamente nos programas do governo, pois cada benefício possui regras específicas que permitem a entrada de novos beneficiários.
Portanto, a inscrição no CadÚnico não garante o ingresso automático nos programas sociais do país. Contudo, a entrada nos benefícios só poderá acontecer se a pessoa estiver inscrita no Cadastro Único.
Quem pode se inscrever no CadÚnico?
De acordo com as regras definidas pelo Governo Federal, o CadÚnico surgiu para inserir as famílias mais pobres do país em programas sociais. Assim, apenas os cidadãos de baixa renda podem se inscrever para receber os benefícios.
Veja quais são os requisitos para fazer a inscrição no CadÚnico:
- Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa;
- Famílias com renda mensal total de até 3 salários mínimos;
- Famílias com renda mensal superior a meio salário mínimo por pessoa, mas que estejam vinculadas ou pleiteando a permanência em programa ou benefício que utilize o Cadastro Único em suas concessões;
- Pessoas que vivem em situação de rua, seja sozinha, seja com a família.
Para se inscrever no programa de dados do governo, a pessoa deverá comparecer a algum Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou posto do Cadastro Único. No local, o cidadão passará por uma entrevista com perguntas sobre a composição familiar.
Confira os documentos para levar ao CRAS
O comparecimento ao CRAS é necessário para que as pessoas respondam questionamentos sobre rendimentos, despesas e características do domicílio e dos membros da família. As respostas devem ser verdadeiras para que os usuários não tenham os benefícios bloqueados em caso de inconsistência dos dados.
No CRAS ou no posto do Cadastro Único, o responsável familiar deve apresentar obrigatoriamente o CPF ou o título de eleitor para realizar o cadastramento. Já para os demais membros da família, o responsável deverá apresentar qualquer um dos documentos abaixo:
- Certidão de Nascimento;
- Certidão de Casamento;
- CPF;
- Carteira de Identidade;
- Carteira de Trabalho;
- Título de Eleitor.
Após a entrevista, o cidadão receberá o Número de Identificação Social (NIS), caso ainda não o tenha. Apenas com o NIS que as famílias poderão participar de programas sociais através do CadÚnico.
Importância do Bolsa Família para os brasileiros
O Bolsa Família é o principal programa de transferência de renda do país ajudou. Em fevereiro, o benefício está sendo pago diretamente a 21,06 milhões de famílias de baixa renda do país.
Veja abaixo quais são os benefícios adicionais do Bolsa Família em fevereiro:
- Benefício Primeira Infância: desde março de 2023, o governo vem realizando o pagamento de R$ 150 por criança de até seis anos de idade.
- Benefício Variável Familiar: assegura o pagamento de um valor adicional de R$ 50 a crianças e jovens de sete a 18 anos, bem como a gestantes e lactantes integrantes da composição familiar.
- Benefício Variável Familiar Nutriz: em setembro, o governo começou a pagar um adicional de R$ 50 para os indivíduos das famílias que possuem até sete meses incompletos, ajudando no crescimento nutricional do bebê.