Bolsa Família terá cartões com pagamento por aproximação - Notícias Concursos

Bolsa Família terá cartões com pagamento por aproximação

Mecanismo deve sair ainda no primeiro semestre de 2024.

Os beneficiários do Bolsa Família poderão contar com uma nova ferramenta em breve.

Segundo a Caixa Econômica Federal, ainda durante o primeiro semestre deste ano, deverá ocorrer a emissão de novos cartões de débito com a tecnologia NFC (Near Field Communication). Isto é, que possibilita a realização de pagamentos por aproximação.

De acordo com o banco, todos os canais e sistemas já passaram por uma reformulação para contar com o serviço.

Os pagamentos por meio da tecnologia de aproximação, para compras até R$ 200, vêm registrando um grande crescimento desde a pandemia de Covid-19.

Nesse sentido, os brasileiros, em geral, pagaram mais por aproximação do que com cartão tradicional em compras presenciais durante o terceiro trimestre do ano passado. É o que informa a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Além disso, a Caixa também observa que os cartões contactless apresentam um menor desgaste físico, pois não existe atrito entre ele e a maquininha. Assim, esse tipo de cartão conta com um aumento da sua durabilidade.

Contudo, o banco ainda possui estoque de cartões sem a tecnologia. Logo, só depois que a distribuição desses cartões ocorrer para a população é que a Caixa irá iniciar a emissão dos cartões com a tecnologia NFC.

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Até lá, os beneficiários seguem usando o cartão comum para seus pagamentos mensais.

Quando serão os pagamentos de fevereiro?

De acordo com o novo calendário do Bolsa Família, os pagamentos para este mês de fevereiro começam a partir do próximo dia 16.

O Ministério do Desenvolvimento Social é a pasta responsável pela coordenação do benefício. Assim, este indica que cerca de 21,1 milhões de famílias, ou seja, cerca de 57 milhões de pessoas, tiveram acesso às parcelas da medida durante o mês de janeiro.

Confira o calendário do Ministério do Desenvolvimento Social juntamente com a Caixa Econômica Federal:

  • 16 de fevereiro: NIS de final 1;
  • 19 de fevereiro: NIS de final 2;
  • 20 de fevereiro: NIS de final 3;
  • 21 de fevereiro: NIS de final 4;
  • 22 de fevereiro: NIS de final 5;
  • 23 de fevereiro: NIS de final 6;
  • 26 de fevereiro: NIS de final 7;
  • 27 de fevereiro: NIS de final 8;
  • 28 de fevereiro: NIS de final 9;
  • 29 de fevereiro: NIS de final 0.

A partir destas datas, então, os beneficiários poderão movimentar seus valores, utilizando-os para pagar contas, fazer transferências ou sacar, por exemplo.

Onde sacar os valores?

De acordo com a coordenação do benefício, as parcelas do Bolsa Família poderão ser sacadas das seguintes maneiras:

  • Agências físicas da Caixa, postos de atendimento bancários ou postos avançados de atendimento;
  • Unidades lotéricas;
  • Correspondentes Caixa Aqui;
  • Terminais de autoatendimento;
  • Unidades itinerantes.

Com o aplicativo Caixa Tem, o beneficiário consegue gerar um código de saque, caso esteja sem o cartão físico. Assim, deve informar este código no momento de retirar os valores.

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Além disso, os beneficiários também podem usar o cartão para sacar a quantia diretamente no caixa. Em breve, quando os cartões por aproximação saírem, estes cidadãos também poderão realizar compras com mais praticidade.

Quem pode participar do Bolsa Família?

De acordo com os critérios do Governo Federal, poderão participar do programa Bolsa Família, todas as unidades familiares que:

  • Se encontrarem em situação de vulnerabilidade socioeconômica com renda per capita, ou seja, por pessoa, de até R$ 218 mensais.

Por exemplo, se uma família recebe o valor de um salário mínimo, R$ 1.412 atualmente, e seu lar conta com oito residentes, a renda per capita deste grupo vai ser igual a R$ 176. Desta forma, este grupo teria acesso as parcelas do Bolsa Família.

Além disso, é importante salientar que, para receber as parcelas do programa de transferência de renda todos os cidadãos devem:

  • Ter inscrição no CadÚnico, principal banco de dados sociais do Governo Federal, com todos os seus dados atualizados há, pelo menos, 2 anos.

No entanto, a presença da unidade familiar do Cadastro Único não garante que a mesma terá acesso imediato aos valores do programa assistencial.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, mensalmente ocorre uma varredura, com o objetivo de identificar novas famílias para ingressarem na folha de pagamento da medida.

Atualmente o programa compreende os seguintes benefícios:

  • R$ 600: valor por família;
  • Benefício de Renda de Cidadania: para todos os integrantes da família, no valor de R$ 142 por pessoa;
  • R$ 150: adicional para famílias com crianças até 6 anos;
  • R$ 50: adicional para famílias com crianças de 7 a 11 anos e adolescentes de 12 a 18 anos;
  • R$ 50: adicional para famílias com gestantes;
  • R$ 50: adicional a famílias que tenham em sua constituição bebês de até seis meses de idade.

Assim, a quantia varia de acordo com a realidade de cada família, com o objetivo de ser mais proporcional às necessidade de cada uma. Segundo o governo, este formato é mais adequado para se combater a desigualdade social.

Beneficiários do Bolsa Família aprovam gestão atual

De acordo com uma pesquisa do portal PoderData, entre os dias 27 a 29 de janeiro de 2024, o nível de aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu uma marca recorde entre os beneficiários do programa Bolsa Família.

Segundo o levantamento, 58% do público que faz parte do principal programa de transferência de renda do país aprovam a administração do governante. Já outros 33% desaprovam a gestão do petista. Este é o menor número desde que Lula retornou à presidência do país. Outros 9% não souberam opinar.

O programa Bolsa Família foi criado pelo presidente no ano de 2003, durante o seu primeiro mandato. Em outubro do ano passado, o benefício completou 20 anos, momento em que chegou a 21,5 milhões de famílias brasileiras.

Atualmente, o Bolsa Família conta com o valor mínimo de R$ 600, sendo pago a unidades familiares que possuem renda mensal per capita de até R$ 218.

Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o programa chegou a ser substituído pelo Auxílio Brasil. Contudo, o benefício voltou a se chamar Bolsa Família, após reformulação implementada em março do ano passado.

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As informações na pesquisa foram coletadas entre os dias 27 a 29 de janeiro, através de ligações telefônicas. Foram 2.500 entrevistas em 229 municípios das 27 unidades federativas do país. O estudo possui um intervalo de confiabilidade de 95%.

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