Bolsa Família: Orçamento para 2022 será assinado sem definição do novo valor

O projeto deve ter seu valor médio dobrado em 50%, comparando ao benefício distribuído atualmente no Bolsa Família.

Segundo informações de bastidores, o ministro da Economia, Paulo Guedes, irá assinar em breve o Orçamento de 2022 sem mais detalhes sobre o custeio do novo programa social, Auxilio Brasil. O projeto deve ter seu valor médio dobrado em 50%, comparando ao benefício distribuído atualmente no Bolsa Família.

Devido a pressão midiática e popular contra o descontrole fiscal público, o chefe da equipe econômica afirmou que enviará ao Congresso Nacional o Orçamento de 2022, até o dia 31 deste mês.

Todavia, o documento não trará despesas relacionadas ao novo Bolsa Família, uma vez que suas condições financeiras ainda não foram definidas. Ainda segundo fontes internas, o texto está respeitando todas as regras fiscais e será restrito aos gestores.

Orçamento Nacional de 2022

A expectativa é que o Governo destine R$ 89 bilhões para as despesas com precatórios, que serão pagas sem parcelamento, como sugerido inicialmente pelo presidente da república, Jair Bolsonaro. Conforme a declaração do secretário especial de Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, o texto ainda será alterado.

“Como a PEC está sendo proposta agora, o governo enviará ao Congresso o Orçamento propondo o pagamento integral dessas dívidas judiciais, conforme determina a lei”, disse em entrevista ao Globo.

Neste sentido, espera-se que o Orçamento do próximo ano sofra um déficit de R$ 70 bilhões, ficando abaixo da quantia permitida pelo Congresso Nacional, de R$ 170 bilhões. O que trará essa alteração, é o aumento da arrecadação oriunda da aprovação do novo regime tributário.

“Tem se falado sobre déficit e a possibilidade de descontrole fiscal. Hoje, não há o menor fundamento, do ponto de vista estritamente econômico, para dizer que o Brasil está perdendo o controle. Toda a equipe do Ministério da Economia está alinhada em torno do compromisso irrestrito com a responsabilidade fiscal e com o respeito ao arcabouço de regras do país que permitem manter as contas públicas organizadas”, afirmou Bruno.

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