Bolsa família: Mudanças podem começar a valer já em janeiro

Com o auxílio emergencial e ainda sem acordo para criação do Renda Cidadã, o Bolsa Família seguirá sendo pago neste ano. A expectativa é de que o auxílio emergencial de R$300 não seja mais prorrogado. Dessa forma, resta ao Governo manter o programa Bolsa Família.

Nos últimos meses, os cidadãos ficaram na espera da divulgação de um novo programa de renda social para os brasileiros. No entanto, o Renda Cidadã, previsto para substituir o Bolsa Família, não saiu do papel.

Devido a não definição da base de financiamento do novo programa assistencial, o governo federal chegou a cogitar a ampliação do Bolsa Família para atender mais famílias no país.

Para este ano, o governo pretende ampliar o  valor do programa, subindo para R$ 200, ou seja, um aumento de R$ 8 comparado a média do valor, que está em R$ 192. Além da elevação do valor, o governo tem o plano de estender o programa social a mais famílias, incluindo cerca de 300 mil pessoas no Bolsa Família.

No entanto, uma eventual ampliação para incluir uma parcela vulnerável da população que ficará desamparada com o fim do auxílio emergencial só deverá acontecer a partir de fevereiro, quando o orçamento da União para 2021 será discutido.

Atualmente, são mais de 14 milhões de brasileiros beneficiados, tendo o programa um orçamento de R$ 29 bilhões por ano. Para 2021, o governo prepara um orçamento de R$ 35 bilhões.

Em meio ao impasse, o Governo Federal poderá criar os seguintes benefícios:

  • Auxílio-creche mensal para cada criança é de R$ 52,00;
  • Bônus anual para o melhor aluno é de R$ 200,00;
  • Uma bolsa mensal de R$ 100,00 e mais uma bolsa de estudos anuais em ciências e tecnologia de R$ 1.000,00;
  • Além disso, os alunos que se destacarem em atividades esportivas receberão uma bolsa de R$ 100,00 por mês e um bônus de R$ 1.000,00 todos os anos para os melhores alunos.
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