Bolsa Família: governo divulga calendário de pagamentos de fevereiro

Governo federal ainda não concluiu os pagamentos de janeiro do Bolsa Família, mas calendário de fevereiro já foi divulgado

Oficialmente, os pagamentos do Bolsa Família deste mês de janeiro ainda não chegaram ao fim. De acordo com informações oficiais do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, o último repasse será realizado ainda nesta quarta-feira (31).

Mas mesmo antes da conclusão dos pagamentos do Bolsa Família, o fato é que o governo federal já divulgou o calendário de repasses para o mês de fevereiro. Assim, o cidadão já pode começar a se programar para a próxima liberação do programa social.

A data do próximo pagamento é uma informação importante porque é a partir dela que o usuário pode conseguir entender quanto tempo falta para o próximo depósito. Assim, ele terá a oportunidade de controlar de maneira mais eficiente a quantia que recebeu neste mês de janeiro.

O calendário de fevereiro

Assim como aconteceu nos meses anteriores, os pagamentos do Bolsa Família no mês de fevereiro tomarão como base o final do Número de Identificação Social (NIS) de cada cidadão. Quem tem NIS final 1, por exemplo, poderá receber o saldo primeiro.

Abaixo, você pode conferir o calendário completo de pagamentos do Bolsa Família para o mês de fevereiro:

  • Usuários com NIS terminado em 1: 16 de fevereiro;
  • Usuários com NIS terminado em 2: 19 de fevereiro;
  • Usuários com NIS terminado em 3: 20 de fevereiro;
  • Usuários com NIS terminado em 4: 21 de fevereiro;
  • Usuários com NIS terminado em 5: 22 de fevereiro;
  • Usuários com NIS terminado em 6: 23 de fevereiro;
  • Usuários com NIS terminado em 7: 26 de fevereiro;
  • Usuários com NIS terminado em 8: 27 de fevereiro;
  • Usuários com NIS terminado em 9: 28 de fevereiro;
  • Usuários com NIS terminado em 0: 29 de fevereiro.
Bolsa Família: governo divulga calendário de pagamento de fevereiro
Bolsa Família volta a fazer pagamentos de fevereiro. Imagem: Reprodução

Os valores de fevereiro

O governo federal também já confirmou que não haverá mudanças no sistema de valores do Bolsa Família. A ideia é seguir sempre partindo de uma base de R$ 600 por família. Este valor, no entanto, pode ser elevado ou reduzido a depender dos benefícios internos que cada cidadão tem direito.

Os benefícios internos previstos para fevereiro são:

  • Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por pessoa da família;
  • Benefício Complementar (BCO): valor adicional para garantir um total mínimo de R$ 600 por família;
  • Benefício Primeira Infância (BPI): acréscimo de R$ 150 por criança de 0 a 7 anos;
  • Benefício Variável Familiar (BVF): acréscimo de R$ 50 para gestantes e crianças de 7 a 18 anos;
  • Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): acréscimo de R$ 50 por membro da família com até sete meses de idade (nutriz);
  • Benefício Extraordinário de Transição (BET): pago em casos específicos para garantir valores anteriores ao programa Auxílio Brasil até maio de 2025.

Bolsa Família no plano de orçamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou recentemente o plano de orçamento do governo federal para o ano de 2024. Entre outros pontos, o texto indica qual é o planejamento de gastos do poder executivo para programas sociais como o Bolsa Família, por exemplo.

Assim como já era esperado, ficou definido que o governo federal vai gastar em 2024, o mesmo que gastou em 2023 com o Bolsa Família. Na prática, isso significa que o programa terá o mesmo tamanho que foi registrado no ano passado. O benefício seguirá atendendo pouco mais de 21 milhões de pessoas, a uma média de R$ 680 por mês.

Mas é preciso lembrar que ao não elevar o valor do Bolsa Família, os usuários certamente terão uma perda no poder de compra. Isso acontece porque a inflação subiu no ano passado, ou seja, os cidadãos terão que consumir uma parcela maior do programa para fazer uma feira, por exemplo.

Por meio de uma nota, o Ministério do Planejamento elogiou o novo plano de orçamento sancionado pelo presidente Lula, e disse que a medida reflete aquilo que boa parte da população brasileira pediu.

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