Boa notícia! Banco Central mantém tendência de queda nos juros, com TERCEIRO corte seguido na Selic

Boa notícia! Banco Central mantém tendência de queda nos juros, com TERCEIRO corte seguido na Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve anunciar nesta quarta-feira (1º) um novo corte na taxa básica de juros da economia, a Selic.

A expectativa é de que o juro seja reduzido de 12,75% para 12,25% ao ano, o menor patamar desde maio de 2022.

Esse será o terceiro corte seguido na taxa Selic, que atingiu o pico de 14,25% ao ano em agosto de 2022. A decisão do Copom é um reflexo da desaceleração da inflação no Brasil.

Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,67%, abaixo do esperado pelo mercado financeiro.

Segundo o mercado financeiro, a taxa de juros deve cair novamente em dezembro de 2023, terminando o ano em 11,75% ao ano. Já para o próximo ano, a estimativa é de que a taxa Selic feche 2024 em 9,25% ao ano.

A redução da taxa Selic tem impacto direto na economia, pois torna o crédito mais barato e estimula o consumo e os investimentos.

Com juros mais baixos, as famílias e as empresas têm mais recursos para gastar e investir, o que ajuda a impulsionar o crescimento econômico.

No entanto, a redução dos juros também pode levar a um aumento da inflação, pois pode estimular o consumo de bens e serviços.

Por isso, o Banco Central precisa monitorar a inflação de perto para evitar que ela saia do controle.

O Copom se reunirá novamente em dezembro para avaliar a situação econômica e definir a taxa Selic para o ano que vem. A expectativa é de que o juro seja reduzido novamente, para 11,75% ao ano.

No entanto, a decisão final do Copom dependerá da evolução da inflação e da economia brasileira. Saiba mais no texto que preparamos abaixo.

Como o Banco Central toma decisões sobre a taxa Selic

Selic
O Banco Central deve anunciar hoje a nova redução na taxa básica de juros, a Selic, pela terceira vez consecutiva. Imagem: O Globo.

O Banco Central (BC) é responsável por definir a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic. Essa taxa é usada para controlar a inflação, que é o aumento generalizado dos preços.

Para definir a Selic, o BC usa um sistema de metas de inflação. Nesse sistema, o Conselho Monetário Nacional (CMN) define uma meta de inflação para cada ano.

A meta para 2024 é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, ou seja, a inflação pode ficar entre 1,5% e 4,5% sem que a meta seja considerada descumprida.

Sendo assim, o Banco Central analisa uma série de fatores, como a inflação atual, as expectativas de inflação para o futuro, a atividade econômica e o cenário internacional.

Além disso, vale dizer que o Banco Central se reúne a cada 45 dias para definir a Selic. Nessas reuniões, o Comitê de Política Monetária (Copom) analisa os dados econômicos e decide se a taxa deve ser mantida, elevada ou reduzida.

Como sabemos, a Selic tem um impacto direto na inflação. Dessa forma, quando essa taxa é elevada, o custo do crédito fica mais alto, o que dificulta o consumo e investimentos.

Isso, por sua vez, tende a reduzir a demanda por bens e serviços, o que ajuda a conter a inflação.

Por fim, vale dizer que, a partir de 2025, o regime de metas de inflação será alterado. A meta passará a ser contínua, ou seja, o BC não terá mais um objetivo específico de inflação para cada ano.

A meta contínua será de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Informações importantes

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A queda da Selic é esperada para incentivar o consumo e os investimentos produtivos, o que pode levar a um crescimento econômico, com aumento do PIB, do emprego e da renda.

No entanto, a queda dos juros também significa que os investimentos em renda fixa, como o Tesouro Direto e as debêntures, terão um rendimento menor do que teriam com juros mais elevados.

Com isso, os investimentos em renda variável, como ações e fundos de investimento, podem se tornar mais atrativos.

Investimentos em renda fixa, como no Tesouro Direto e em debêntures, porém, tendem a ter um rendimento menor, com o passar do tempo, do que teriam com juros mais elevados.

Com a queda da Selic, a tendência é que os investimentos em renda variável fiquem mais atrativos.

A redução da Selic é uma medida positiva para a economia, mas é importante estar ciente dos impactos que ela pode ter nas aplicações financeiras.

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