O Bitcoin é realmente um ativo abrangente. O que prova isso começou logo em abril deste ano. Isso porque o valor do mercado das moedas virtuais superou o valor de mercado de toda a bolsa brasileira B3. De acordo com a Documenting Bitcoin, o valor dessa criptomoeda é de mais de 1,19 trilhão de dólares americanos, enquanto o valor total de todas ações brasileiras é de 1,17 trilhão de dólares americanos. E com isso, como fica o Banco Central e o controle das emissões monetárias? Entenda melhor sobre o assunto na matéria desta segunda-feira (15) do Notícias Concursos.
Bitcoin e Banco Central: como fica o controle das emissões monetárias?
Embora países como o El Salvador estejam “acalmando o vento” e incorporando o Bitcoin à moeda oficial do país, outros países estão se movendo na direção oposta. Por exemplo, a China decidiu banir toda e qualquer transação de ativos digitais. Para o Anderson Domingos, que é o fundador da Favos Invest, as decisões como as que a China tomou, tentam coibir o modelo de descentralização baseado em tecnologia blockchain, que priva o Banco Central do sistema financeiro, assim como da emissão de moeda.
Anderson explica que os governos estão muito preocupados em perder o grande controle do principal ativo comercial, que é a criação do dinheiro. Ele ainda acrescenta que o nome do criador do famoso Bitcoin, Satoshi Nakamoto, odeia a possibilidade de o estado controlar as decisões monetárias.
A principal diferença do Bitcoin é que ele é “Gold 2.0”, isso significa que a quantidade se limita. Uma vez que as criptomoedas são mineradas, fica impossível emitir outros ativos. Isso tornando-se um meio de manter um valor tal como ouro, mas, ao contrário do dólar americano, o Federal Reserve, o que seria o Banco Central dos EUA, decide quando “ligar” a impressora.