ATENÇÃO, JOVENS! O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a falar sobre o programa – o BIP – que pretende oferecer uma “bolsa para jovem” em troca de qualificação profissional. A intenção, de acordo com o ministro, é que o contrato, entre treinamento e trabalho, dure pelo menos um ano. As informações são do portal Poder 360.
Ao contrário do que vinha sendo anunciado, o programa deve pagar R$ 600 para os jovens inscritos. Sendo dividido entre R$ 300 do BIP (Bônus de Inclusão Produtiva) que será pago pelo governo, e outros R$ 300 do BIQ (Bônus de Incentivo à Qualificação) de responsabilidade da empresa que ofertar vagas.
“É o treinamento no mercado de trabalho, no próprio emprego. Você será treinado para desempenhar um papel que depois será o seu emprego”, afirmou o ministro sobre o BIP, durante a divulgação do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Segundo o ministro, algumas empresas já teriam mostrado o interesse em realizar o programa de treinamento, com os pagamentos por meio do BIP e BIQ. Entre estas
Segundo Guedes, grandes empresas como o McDonald’s já demonstraram interesse no BIQ. A expectativa do ministro é que o programa contemple 2 milhões de trabalhadores em poucos meses, com contratos de qualificação profissional de 1 ano de duração.
Quando o BIP será lançado?
De acordo com Guedes, o início do programa será “muito brevemente”. Mas para que isso aconteça ainda é necessário organizar todos os recursos necessários para o prazo de um ano.
“Temos os recursos para esse ano. Mas, em vez de lançar um contrato de seis meses, estamos tentando arrumar já fonte para o ano que vem, para poder ser um contrato de um ano pelo menos, para o jovem ficar coberto pelo menos por um ano por esse programa de treinamento no trabalho”, garantiu.
Como deve funcionar o programa de qualificação profissional?
Na coletiva, Guedes não respondeu como de fato deveria ocorrer o programa de qualificação profissional.
Já o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, explicou que serão repassados os R$ 600 diretamente para o trabalhador que fizer parte do programa.
Porém Bianco não anunciou um dos pontos principais: qual será a fonte de financiamento do programa e o custo total para o governo, que, como já dito, deve pagar metade do valor – o BIP.