Banco Central: práticas internacionais e divisão da gerência dos investimentos
A gerência dos investimentos do Banco Central do Brasil (BCB) é dividida em dois níveis. Confira informações oficiais!
Com a adoção de um modelo integrado e estruturado de gerenciamento de riscos, o Banco Central do Brasil (BCB) se alinha às melhores práticas internacionais, consolidando sua posição de excelência sobre o tema.
Banco Central: práticas internacionais e divisão da gerência dos investimentos
A gerência dos investimentos é dividida em dois níveis. O primeiro nível é a gerência estratégica e de longo prazo, que, em última instância, é responsável pelos investimentos que contribuem para grande parte do retorno total das reservas.
Comitê SAA-Alocação Estratégica
De acordo com informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB), o Comitê SAA-Alocação Estratégica, de caráter consultivo, é a instância que tem, entre outras atribuições, a tarefa de apresentar propostas ao GRC (Governança, Risco e Compliance) para investimentos da carteira de referência (de longo prazo).
A gerência de curto prazo
No segundo nível, está a gerência de curto prazo, na qual são estabelecidas as estratégias de desvio em relação à carteira de referência, dentro dos limites operacionais estabelecidos pelo GRC (Governança, Risco e Compliance).
Eventuais oportunidades de mercado
Conforme a análise do Banco Central do Brasil (BCB), essa camada de gerenciamento é chamada de gestão ativa e tem como objetivo principal agregar valor às carteiras, aproveitando eventuais oportunidades de mercado.
O Comitê TAA-Gestão Ativa
O Comitê TAA-Gestão Ativa, de caráter deliberativo, é a instância responsável por essa atividade. Os parâmetros e os critérios de investimento são monitorados por sistema gerencial desenvolvido internamente, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
GRC (Governança, Risco e Compliance)
Os controles são realizados diariamente, e eventuais quebras dos limites operacionais estabelecidos são comunicadas automaticamente a todos os membros do GRC (Governança, Risco e Compliance). No que se refere aos aspectos operacionais, a aplicação das reservas internacionais envolve os processos de investimento, de conformidade e de liquidação das operações, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
Conformidade e liquidação são procedimentos críticos na gestão das reservas internacionais, por afetarem os aspectos de segurança, liquidez e rentabilidade dos investimentos em um ambiente com liquidação em diferentes moedas, praças e fusos horários, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
O processo de administração das reservas internacionais
O processo de administração das reservas internacionais está sujeito a cinco diferentes tipos de controle:
- i) controle interno do Departamento das Reservas Internacionais (Depin), por intermédio da Divisão de Controle Interno (Dicoi);
- ii) controle interno pelo Departamento de Riscos Corporativos e Referências Operacionais (Deris);
iii) controle interno da Auditoria do Banco Central do Brasil (BCB);
- iv) controle externo do Tribunal de Contas da União (TCU); e, por fim,
- vi) controle externo exercido por auditor independente.