Banco Central: dados sobre as operações com derivativos e outros fatores relevantes para a economia
O Banco Central divulgou dados sobre a economia, considerando as operações com derivativos, títulos públicos, e outros fatores. Confira!
O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou informações relevantes para a economia, considerando as operações com derivativos, títulos públicos, meios de pagamento e outros fatores relevantes para as estatísticas monetárias. Confira os dados divulgados na data desta publicação, 27 de julho de 2022.
Banco Central: dados sobre as operações com derivativos e outros fatores relevantes para a economia
De forma sucinta, derivativos são contratos que derivam a maior parte de seu valor de um ativo subjacente, taxa de referência ou índice, conforme definição do Portal do Investidor.
Assim sendo, o ativo subjacente pode ser físico, como café ou ouro, ou financeiro, como ações, e taxas de juros. Além disso, o ativo pode ser negociado no mercado à vista ou não, visto que é possível construir um derivativo sobre outro derivativo.
Por isso, as informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB) divulgadas periodicamente, são de extrema relevância para a análise da economia de forma ampla, principalmente, considerando a retomada da atividade econômica em vários setores.
Dados oficiais sobre as operações com derivativos
As operações com derivativos (R$ 15,4 bilhões), as operações com títulos públicos federais (R$ 9,2 bilhões – resgates líquidos de R$39,4 bilhões no mercado primário e vendas líquidas de R$ 30,2 bilhões no mercado secundário) e as operações do setor externo (R$ 0,4 bilhões). Apresentaram impactos contracionistas os depósitos de instituições financeiras (R$ 10,7 bilhões) e as operações de redesconto e linhas de liquidez (R$ 0,4 bilhões).
Dados oficiais sobre os meios de pagamento
O Banco Central do Brasil (BCB) destaca que os meios de pagamento restritos (M1) somaram R$ 602,6 bilhões no mês, apresentando aumento de 1,8% no mês, decorrente do crescimento dos depósitos à vista e do papel-moeda em poder do público, em 0,3% e 3,1%, respectivamente. Considerando-se dados dessazonalizados, o M1 avançou 0,5% no mês.
Recuo de depósitos na poupança
Segundo o Banco Central do Brasil (BCB), o M2 registrou crescimento de 1,6% no mês, totalizando R$ 4,4 trilhões. O saldo dos depósitos de poupança recuou 0,4% no período, somando R$ 1,0 trilhão, após registrar resgates líquidos de R$9,9 bilhões.
O saldo dos títulos emitidos por instituições financeiras avançou 2,3%, totalizando R$ 2,8 trilhões. O Banco Central do Brasil (BCB) destaca que o M3 registrou variação de 0,7% no período, totalizando R$9,1 trilhões, refletindo o crescimento do M2 e o crescimento de 0,3% no saldo das quotas de fundos do mercado monetário, que totalizou R$ 4,4 trilhões. O M4 cresceu 0,8% no mês, totalizando R$9,9 trilhões. Em 12 meses a variação foi de 14,3%, conclui a análise oficial do Banco Central do Brasil (BCB).
Alteração nas datas de divulgação dos indicadores de endividamento e comprometimento de renda das famílias
Segundo destaca o Banco Central do Brasil (BCB), a partir destas informações sobre as Estatísticas Monetárias e de Crédito, os dados referentes aos indicadores de endividamento e de comprometimento de renda das famílias voltam a ser divulgados com um mês de defasagem em relação à data de referência das demais estatísticas de crédito, em função de revisão da divulgação da informação relacionada à renda mensal das famílias.
Portanto, a divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB) toma por mês de referência o mês de abril de 2022, ao passo em que são publicados os indicadores de endividamento e comprometimento referente ao mês de março de 2022, explica o Banco Central do Brasil (BCB).