Seguem as movimentações em torno da prorrogação do auxílio emergencial até o ano de 2022. Caso isso ocorra, os pagamentos continuarão sendo intermediados pela CAIXA Econômica Federal.
Veja também: Prorrogação do auxílio emergencial de R$375 até 2022 com 6 parcelas
Atualmente, a prorrogação do auxílio emergencial segue sofrendo forte pressão da ala política. No momento, o Governo Federal vem estudando a possibilidade de uma possível extensão do benefício. Até o momento, os pagamentos continuarão sendo feitos até outubro e saques até novembro. O objetivo da nova extensão, portanto, seria de não deixar quase 30 milhões de brasileiros sem renda durante a pandemia de Covid-19.
No final do último mês, Jeferson Bittencourt, secretário do Tesouro Nacional, comentou sobre o assunto. Segundo ele, a pasta possui fortes restrições a uma nova renovação do benefício. “No formato de um Auxílio Emergencial, a gente tem fortes restrições ao desenho que está sendo proposto”, declarou o secretário.
No entanto, há quem defenda a prorrogação do benefício até 2022. O ministro da Cidadania, João Roma, vem defendendo a prorrogação do auxílio emergencial.
De acordo com membros do governo, se o processo realmente ocorrer, o programa deverá contar com um novo formato, com valores distintos. Atualmente, o benefício fornece aos cidadãos participantes parcelas que variam entre R$ 150 e R$ 375 de acordo com a constituição familiar de cada participante.
Bolsonaro e o auxílio emergencial até 2022
O presidente Jair Bolsonaro também já se manifestou pela possibilidade de manter o auxílio emergencial por mais tempo. Jair Bolsonaro declarou que o Brasil é um país rico e que possui a capacidade de atender a população mais necessitada por mais tempo. Muitos interpretaram a fala como um possível sinal sobre uma nova renovação do Auxílio Emergencial, já que o Auxílio Brasil ainda conta com uma série de entraves para sua implementação.
Em um pronunciamento no estado da Bahia, Bolsonaro relatou que parte da população impactada pela pandemia ainda não conseguiu se recuperar economicamente. Assim, o governo precisaria de se movimentar para auxiliar estes cidadãos.
A vontade da gestão é de conseguir a aprovação da reforma do Imposto de Renda o que financiaria o conjunto de modificações que seriam aplicadas no Bolsa Família por meio do Auxílio Brasil. No entanto, o governo ainda não possui nenhuma garantir de que conseguirá aprovar a medida, que vem recebendo críticas de empresários e alguns parlamentares.
Durante entrevista ao Estadão, o atual ministro da Cidadania, João Roma, declarou que uma possível renovação do benefício emergencial já “está na mesa”, mas que até o momento nenhuma decisão haveria sido definida sobre o tema.
“É preciso que haja um esforço do Estado brasileiro para proteger 25 milhões de cidadãos”, declarou o mesmo pontuando sobre a situação de parte do público que recebe o Auxílio Emergencial atualmente, mas que não seria contemplada pelo Auxílio Brasil.