Auxílio Emergencial: benefício pago a 4,9 mi

A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta –feira (23) um total de 4,9 milhões de beneficiários do Auxílio Emergencial. Entre eles há inscritos no Bolsa Família e outras pessoas que recebem agora devido ao mês de nascimento. Este pode ser o fim do Auxílio Emergencial.

Ou seja, entre os beneficiários do Auxílio Emergencial um total de 1,6 milhão faz parte do Bolsa Família. Aqueles que receberam hoje possuem o número do NIS final 0.

Esta é a última parcela de R$300 para este grupo, já que o Auxílio Emergencial deve chegar ao fim, agora eles devem voltar a receber o valor do programa Bolsa Família mensalmente.

Todavia, o restante, 3,3 milhões são pessoas que nasceram em setembro e que não estão inscritas no Bolsa Família.

Ainda 3,3 milhões se enquadram no Auxílio Emergencial Extensão, de R$300.

Já 51,7 mil deve receber o dobro do valor: R$ 600. O calendário de pagamento deste grupo vai até 29 de dezembro e os saques serão liberados até 27 de janeiro.

Por fim, deste último grupo devem receber nesta quarta-feira (23) pela conta poupança social digital da Caixa. Já os saques e transferências serão autorizados no dia 22 de janeiro.

Para a consulta da situação do Auxílio Emergencial ainda é possível usar o aplicativo ou acessar o site clicando aqui.

Fim do Auxílio Emergencial pode levar 17 milhões à pobreza

O fim do Auxílio Emergencial pode colocar a renda de 17 milhões de pessoas abaixo do nível da pobreza. Isso significaria nada mais que 26,2% da população brasileira.

É o que prevê o estudo do pesquisador Vinícius Botelho, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

Com a redução do Auxílio Emergencial, de R$600 para R$ 300, um total de 7 milhões de pessoas a mais no mês de outubro, em relação a setembro, já tinham atingido este índice. O que significa que ganham menos de R$ 5,50 por dia.

Por outro lado, o Governo Federal não divulgou até o momento qualquer possibilidade de renovação imediata.

De acordo com porta-vozes do governo isso só aconteceria em caso de um pico do Covid-19 e a paralisação dos serviços.

“Não vejo pressão sobre a prorrogação do auxílio. Muitos retomaram atividades, que estão quase sendo normalizas em cidades do interior. Isso permite que as pessoas voltem a ter sua renda”, afirmou o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR) em evento online da Eurásia.

Por fim, completou Barros, “temos ainda algumas medidas restritivas de combate à pandemia, mas não uma paralisação que justifique a necessidade de auxílio emergencial”.

 

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