Auxílio Emergencial: Arthur Lira propõe criação de novo programa

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse nesta segunda-feira (7) que é contra a prorrogação do Auxílio Emergencial. O político defendeu que o melhor a se fazer é aprovar um programa que fique no lugar do atual benefício, a nova versão do Bolsa Família.

A expectativa de Lira é que antes do fim do prazo para o fim do acesso ao benefício, previsto para julho, seja aprovado um novo programa de renda para os brasileiros mais vulneráveis. Assim, o programa novo servirá como uma extensão do auxílio de maneira contínua, como é o atual Bolsa Família.

O Auxílio Emergencial foi criado pelo Governo Federal em 2020, com o objetivo de auxiliar famílias vulneráveis e que foram afetadas pela pandemia de Covid-19. A princípio, o auxílio contou com 5 parcelas de R$ 600 ou R$ 1.200 para mães chefes de família monoparental e, posteriormente, foi estendido para outras 4 parcelas de R$ 300 ou R$ 600.

No ano de 2021, com a pandemia ainda afetando o país, o governo decidiu lançar uma nova rodada do Auxílio Emergencial. Deste modo, a rodada do benefício de 2021 conta com 4 parcelas mensais de R$ 375 para mães chefes de família monoparental, parcelas de R$ 150 para pessoas que moram sozinhas ou parcelas de R$ 250 para demais famílias.

O novo programa social

De acordo com a Agência Câmara, o parlamentar avalia que o Auxílio Emergencial poderá ser pago até agosto. Sendo assim, após o fim dos pagamentos do benefício, é preciso pensar um novo programa que possa continuar atendendo a população vulnerável e que já poderá entrar em funcionamento ainda neste ano.

“Que seja um programa que venha com a inclusão social, no programa novo você poderia fazer com que o cidadão que almeje melhorar a renda, se entrar no mercado de trabalho e depois perder o emprego, possa voltar ao programa. Acredito que tenhamos condições de votar antes do final do Auxílio Emergencial”, disse Lira.

Além disso, o presidente da Câmara dos Deputados ressaltou que o valor desse novo benefício deve levar em consideração o teto de gastos. Sendo assim, Lira afirmou que o País dispõe de recursos, mas é necessário encontrar espaço no Orçamento da União para o programa, principalmente pensando na continuação do benefício após o ano de 2021.

Extensão do Auxílio Emergencial 2021

A ideia da prorrogação do Auxílio Emergencial, a qual Arthur Lira não se mostrou a favor, seria menor que o período atual de quatro meses, sendo baseada nos cronogramas de vacinação anunciados por governos estaduais. Deste modo, o governo de São Paulo, por exemplo, prometeu imunizar toda a população até o final de outubro deste ano.

A possibilidade de criar uma transição do fim do Auxílio Emergencial atende a pedidos de integrantes do bloco do centrão. Há algum tempo este bloco vem cobrando do Governo Federal que a ajuda financeira seja paga por mais tempo diante do quadro de dificuldade econômica, causado pela pandemia de Covid-19.

Assim, a ideia é que o novo Bolsa Família, hoje pago em uma quantia média de R$ 190, seja equiparado ao Auxílio Emergencial, que possui valor médio de R$ 250, podendo chegar a R$ 375 para famílias cuja provedora seja mãe solteira. Além disso, o novo benefício seria expandido para um número maior de beneficiários.

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