Auxílio emergencial: 78% não concordam com redução ou interrupção
Ministro cogitou prorrogação com parcelas de valores decrescentes
De acordo com pesquisa Vox Populi, divulgada nesta semana, 78% dos eleitores não concordam quando o governo cogita reduzir ou interromper o auxílio emergencial de R$ 600. Recentemente, o benefício foi prorrogado por dois meses, com parcelas de R$ 600.
Entretanto, Paulo Guedes, ministro da Economia, cogitou que houvesse prorrogação de três parcelas, mas com valores decrescentes. Apenas 18% dos entrevistados concordam com essa proposta. Os demais 4% não souberam responder.
A pesquisa Vox Populi foi divulgada nesta terça-feira, 14 de julho. No último dia 22 de junho, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já havia se manifestado sobre não prorrogar o benefício. Na época, o presidente afirmou que “talvez” o governo suportasse mais dois meses de prorrogação, “mas não o valor cheio de R$ 600”, como acabou sendo definido posteriormente.
Aloízio Mercadante, ex-ministro filiado ao PT, defendeu que o auxílio emergencial de R$ 600 deve continuar sendo pago enquanto houver pandemia do novo coronavírus no Brasil. Mercadante definiu a importância da continuidade do auxílio por causa da necessidade “de uma lei em defesa da vida”. De acordo com ele, “não há alternativa” e “as pessoas que não têm renda não têm como se defender e ficar em isolamento social.
Mas ele não foi o único. Outros nomes da política brasileira também têm defendido o benefício. Rodrigo Maia, presidente da Câmara, por exemplo, sempre defendeu publicamente que o auxílio fosse prorrogado mantendo as parcelas de R$ 600.