A Caixa Econômica Federal fará novos pagamentos do Auxílio Emergencial em 2022. O primeiro lote já foi liberado no dia 13 de janeiro e beneficiou mais de 820 mil pais solteiros chefes de família monoparental do grupo ‘extracad’, ou seja, que se inscreveram no programa por meio dos canais digitais.
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No entanto, mais 450 mil homens que se encaixam nos critérios de pagamento ainda devem ser contemplados. Esses são os que entraram no Auxílio Emergencial através da inscrição no CadÚnico e pelo antigo Bolsa Família.
Os novos pagamentos são retroativos e estão beneficiando os pais solteiros chefes de família que não receberam as cotas duplas do programa em 2020. Na época, apenas as mães solteiras receberam o benefício dobrado de R$ 1.200.
Todavia, só estão sendo consideradas as primeiras cinco parcelas do coronavoucher pagas em 2020 para realizar a nova distribuição. Desta forma, os pais solteiros podem receber uma parcela retroativa que pode variar de R$ 600 a R$ 3 mil, a depender de quando começou a receber o benefício.
Auxílio Emergencial terá novas parcelas em 2022?
Como mencionado, o Auxílio Emergencial já está concedendo novos pagamentos em 2022, no entanto, não se referem a uma prorrogação do programa, mas sim de pagamentos exclusivos para os pais solteiros que são chefes de família.
Isso porque, durante o primeiro ano de pagamentos do Auxílio Emergencial, o público masculino ficou de fora dos repasses dobrados do benefício, não tendo o mesmo direito dado as mulheres solteiras também chefes de família que tiveram acesso as parcelas duplicadas.
Consulta do Auxílio Emergencial 2022
Para verificar se tem direito ao retroativo do Auxílio Emergencial, o pai solteiro pode realizar uma pelo site da Dataprev. Basta:
- Acessar o site.
- Informar o nome completo;
- Número do CPF;
- Nome completo da mãe, caso saiba; e
- Data de nascimento;
- Para finalizar, informe “Sou humano“.
Pagamentos irregulares do benefício
De acordo com a Controladoria Geral da União (CGU), o Governo Federal teve um prejuízo de aproximadamente R$ 808 milhões com pagamentos indevidos realizados ainda em 2020.
Tais repasses são referentes a prorrogação do benefício, que ocorreu entre os meses de setembro e dezembro do ano mencionado. Segundo o 1,8 milhão de pessoas receberam o auxílio emergencial indevidamente, o equivalente a 3,2% do total de beneficiários.
Neste sentido, do total irregular:
- 15,7 mil possuem indicativo de morte;
- 38,2 mil estão presos em regime fechado;
- 16,7 mil residem no exterior;
- 822 mil tinham trabalho com vínculo formal;
- 240 mil tinham renda mensal ao superior estabelecido pelo programa;
- 18 mil beneficiários tinham mais de um benefício;
- 75,6 mil beneficiários receberam mais parcelas que o permitido;
- 160,6 mil receberam o auxílio junto a benefícios do INSS;
- 422,2 mil receberam o Bolsa Família ao mesmo tempo, com valor superior ao teto.