Auxílio de R$300 não será prorrogado para 2021, diz líder do governo
Atualmente, uma das principais dúvidas é se haverá ou não extensão do auxílio emergencial em 2021. O peso político do benefício concedido durante a pandemia foi verificado nas últimas pesquisas, que mostraram um aumento de popularidade do presidente Jair Bolsonaro.
No entanto, apesar de o benefício ser considerado fundamental para o sustento de milhões de brasileiros, o governo não achou uma forma para custear a continuação do pagamento sem furar o teto de gastos.
Para o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), a questão sobre a extensão do benefício já está decidida.
“Não haverá extensão do auxílio emergencial”, afirmou Barros. “Não está previsto orçamento de guerra para 2021”, explicou o motivo.
Guedes diz que o auxílio emergencial acaba no final do ano
Na última semana, o ministro da Economia Paulo Guedes confirmou que, do ponto de vista do governo, o auxílio emergencial não será prorrogado para o ano de 2021. De acordo com ele, a pandemia do novo coronavírus está cedendo no país e a atividade econômica está voltando.
A declaração do ministro aconteceu durante videoconferência promovida pelas plataformas de investimento Empiricus e Vitreo na última segunda-feira (23). De acordo com Guedes, o benefício pago a informais poderia ter duração de até um ano se o valor das parcelas fosse menor, de R$ 200, como a equipe econômica propôs inicialmente.
Guedes, após reconhecer que o auxílio emergencial com o valor de R$ 600 e a prorrogação com parcelas de R$ 300 até dezembro tiveram apoio do governo, revelou que o novo programa acabou demandando muitos recursos da União.
“Os fatos são que a doença cedeu bastante e a economia voltou com muita força. Então, do ponto de vista do governo, não existe a prorrogação do auxílio emergencial”, afirmou.
O ministro confirmou que no momento há uma pressão política para que o benefício seja estendido por mais tempo. Mas Guedes confirmou que as ações do Governo Federal serão baseadas em evidências e que a pasta saberá como reagir em eventual situação de emergência, o que não está nos planos no momento