Atualidades: Principais críticas ao neoliberalismo

Especialmente desde a crise financeira global de 2008 e 2009, o neoliberalismo atraiu críticas de políticos e economistas tanto de esquerda quanto de direita.

Selecionamos algumas das principais críticas ao neoliberalismo, importante para entender diversos contextos econômicos. A saber, estudar esse tema é fundamental para se dar bem em vestibulares, Enem e até mesmo em concursos públicos.

Fundamentalismo de mercado

Os críticos argumentam que a defesa do neoliberalismo para a aplicação de políticas de livre mercado em certas áreas, como educação e saúde, é inadequada, uma vez que, como serviços públicos, eles não são movidos pelo potencial de lucro, como são os mercados comerciais e industriais tradicionais.

A abordagem de mercado livre generalizada do neoliberalismo, dizem seus críticos, pode aumentar a desigualdade na prestação de serviços sociais essenciais, resultando em danos de longo prazo à economia em geral.

Domínio corporativo

O neoliberalismo tem recebido críticas por promover políticas econômicas e políticas que beneficiam grandes corporações com poderes quase monopolistas, enquanto transferem uma parcela desproporcional dos benefícios da produção para a classe alta.

Especialistas do setor econômico argumentam que esse efeito permite que corporações com poderes excessivos, em vez de as próprias pessoas, ditarem as condições básicas da vida diária.

Perigos da globalização

Diversos economistas criticam a promoção da globalização pelo neoliberalismo pelo surgimento de um “precariado”, uma nova classe social mundial de pessoas forçadas a viver precariamente. Essa classe, de acordo com eles, não vivem sem qualquer previsibilidade ou segurança, em detrimento do seu bem-estar material ou psicológico.

Especialistas dizem que o desespero da existência de “vida no limite” do “precariado” pode causar milhares de mortes – e que poderiam ser evitadas.

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Desigualdade

Talvez a crítica mais comum ao neoliberalismo seja que suas políticas levam à desigualdade econômica de classe, ao mesmo tempo que permitem a pobreza global.

Enquanto as pessoas de baixa renda perdem o poder de compra, os ricos ficam mais ricos e desenvolvem uma maior propensão a economizar. Evita assim que a riqueza “goteje” para as classes mais baixas.

E então, o que achou do artigo? Conte para a gente suas impressões e não deixe de estudar o tema!

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