Uma conquista significativa para as mães foi alcançada esta semana com a aprovação de um projeto que amplia a licença maternidade.
A nova lei, já sancionada pelo Governo do Estado do Amazonas sob o número 6.415/2023, traz mudanças importantes para garantir mais tempo às mães durante esse período crucial.
Vale pontuar que, a iniciativa, proposta pela deputada estadual Dra. Mayara, que também é médica e representa o partido Republicano no Amazonas, com certeza, é um movimento fundamental para o bem-estar das mães trabalhadoras.
Assim, esta nova legislação altera a Lei nº 2.885, de 27 de abril de 2004, que versa sobre licenças para gestantes, adotantes e licença paternidade.
Agora, graças a essa revisão, as mães terão a oportunidade de passar mais tempo com seus recém-nascidos, proporcionando, dessa forma, um ambiente mais estável e saudável durante os primeiros meses de vida da criança.
Afinal, estudos têm mostrado consistentemente que um período de licença maternidade mais longo está associado a melhores resultados de saúde para as mães e bebês.
Além disso, esse tempo adicional permite que as mães estabeleçam laços mais fortes com seus filhos, promovendo um desenvolvimento emocional e social saudável.
Enfim, agora que essa lei foi sancionada, é crucial que todas as mães estejam cientes dos seus direitos recém-ampliados.
Para saber mais detalhes sobre as mudanças na licença maternidade e entender completamente como elas podem beneficiar você e sua família, continue lendo conosco.
Entenda melhor sobre as mudanças na licença maternidade
Como mencionamos anteriormente, uma importante mudança na legislação relacionada à licença maternidade está trazendo sendo implementada. Todavia, o benefício está destinado a mães de prematuros.
Previamente, a lei estabelecia que a licença maternidade podia ser iniciada até 28 dias antes da data prevista para o parto e tinha uma duração máxima de 120 dias, sem possibilidade de prorrogação. Durante esse período, as mães recebiam o salário maternidade normalmente.
No entanto, uma revisão recente trouxe uma modificação significativa para as mães de bebês prematuros. Agora, a licença maternidade terá início a partir da última alta, seja da mãe ou do recém-nascido.
Isso significa que as mães de prematuros terão mais flexibilidade e suporte, permitindo-lhes dedicar tempo adequado ao cuidado de seus filhos durante esse período crucial de desenvolvimento.
Vale ressaltar que, esse conjunto de medidas que vem sendo tomadas para amparar e proteger os direitos das mulheres é de fundamental importância para a construção de uma sociedade mais equitativa e justa.
Dessa forma, esses recortes específicos, com um olhar direcionado para situações particulares é essencial para que o amparo a esse grupo seja de fato efetivo.
“Com a nova lei, do nosso mandato, mães de prematuros terão o período de licença maternidade ampliada, pois o prazo passará a contar a partir da última alta da mãe ou do recém-nascido. Diferente de antes, que mesmo nesta circunstância, a licença não se estendia”, pontua explica Dra. Mayara (Republicanos-AM), autora do projeto.
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Justificativa apresentada para o projeto de lei
A autora do projeto, que além de médica dermatologista, também é uma defensora da saúde infantil, apresentou uma série de justificativas fundamentais para a sua iniciativa de prorrogação da licença maternidade.
Assim, estas razões englobam:
- Cuidados Intensivos com Bebês Prematuros: Ela salientou a necessidade premente de cuidados especiais que os bebês prematuros demandam. Essas crianças frágeis frequentemente necessitam de atenção médica adicional e tratamentos específicos para garantir seu desenvolvimento saudável;
- Prolongada Internação Hospitalar: A autora enfatizou que os bebês prematuros frequentemente enfrentam um período de internação hospitalar mais longo. Isso implica uma separação prolongada entre a mãe e o bebê, o que pode ser emocionalmente desafiador e prejudicial para o vínculo mãe-filho;
- Redução do Tempo Longe de Casa: Uma das principais preocupações da autora é minimizar o tempo que os bebês prematuros passam longe do ambiente familiar. A proposta visa aprimorar o acesso dos pais a seus filhos prematuros durante o tratamento médico, promovendo um ambiente de cuidado mais próximo ao lar.
Por fim, é importante pontuar que, a importância dessa iniciativa da ampliação da licença maternidade é sublinhada pelos dados alarmantes fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
Ao longo de uma década, de 2010 a 2020, um preocupante total de 152 milhões de bebês prematuros foram registrados em todo o mundo.