As melhorias no sistema de pagamentos do Mercosul facilitam o câmbio e desenvolvem a economia
Entenda como o SML impacta a economia do Mercosul
Segundo informações da Agência Brasil, melhorias foram implementadas no Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML), facilitando transações em moedas locais nos países do Mercosul.
SML: sistema de pagamentos do Mercosul passa por melhorias
O Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) é um mecanismo que permite transações entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, sendo um sistema interessante para a economia do Mercosul.
De acordo com informações oficiais, no último dia 20, foi aprovada uma resolução que diminui os custos para a utilização do sistema, além de ampliar as instituições financeiras que podem utilizar a ferramenta.
Operação padronizada
A aprovação da resolução foi feita pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) possui procedimentos operacionais específicos que devem ser seguidos pelas instituições financeiras participantes. Sendo assim, estes fluxos operacionais foram simplificados.
Segundo destaca a divulgação oficial, os mecanismos que controlam as operações de crédito foram padronizados. Dessa maneira, o funcionamento do sistema ocorrerá igualmente entre todos os países participantes.
Operações em câmbio
Além disso, também foi autorizada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a elevação no volume de empresas participantes dentro do mercado financeiro e econômico. Sendo assim, essa mudança pode beneficiar o cliente das instituições autorizadas, permitindo operações facilitadas em câmbio.
De acordo com informações oficiais do Banco Central do Brasil, as atualizações no Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML), promovem a concorrência e reduzem o custo para o cliente final. Dessa forma, tais operações inovam o sistema financeiro de maneira ampla, além de otimizarem a operação com segurança.
O Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) contribui para a eficiência supervisória do Banco Central do Brasil através dos ajustes realizados.
Além disso, o Banco Central do Brasil destaca que a medida de melhoria da otimização do fluxo do SML resultou em debates entre técnicos do órgão. Contudo, há um consenso sobre as novas regras tornarem o sistema mais atrativo, facilitando o fluxo de moedas locais entre países do Mercosul.
Transações cambiais no SML
Uma das mudanças que mais impactam o mercado financeiro e econômico, é o fato de que as instituições participantes que operam com câmbio, podem fazer transações dentro do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML).
Até então, as transferências tinham de passar por uma espécie de conta de liquidação, sendo assim, não havia um consenso sobre o conceito, o que podia confundir os usuários.
O Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) é um sistema que facilita a economia dos países envolvidos e foi estabelecido por acordo entre todos os bancos centrais participantes.
Dessa forma, o sistema dispensa contrato de câmbio e permite que o exportador fixe o preço da mercadoria ou serviço na moeda do seu país.
O mecanismo facilita as transações comerciais e financeiras de pessoas físicas e jurídicas. O que elimina a exposição a riscos inerentes à variação das taxas de câmbio. Portanto, a integração econômica entre os países participantes beneficia a economia sul-americana de forma geral.
Dados oficiais
De acordo com dados oficiais do Banco Central do Brasil, o SML tem trazido resultados positivos desde 2008. Visto que o sistema já movimentou mais de 50 bilhões de reais.
Os acordos fechados dentro do conceito do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) são bilaterais. Desta maneira, o Banco Central de cada país estabelece um SML. No entanto, o governo pretende ratificar os acordos.
O SML é discutido desde 2017
O Banco Central do Brasil destaca que as mudanças no Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) estão em discussão desde 2017. Sendo assim, a simplificação das transações comerciais entre o Brasil e os países envolvidos faz parte do planejamento quanto às melhorias do sistema.
É válido ressaltar que acordos econômicos entre economias em desenvolvimento facilitam o fluxo de exportação e importação e elevam os países participantes dentro da balança comercial global.