APROVADA! Nova gratuidade para idosos que garante isenção nestes serviços

O acesso à justiça é um direito fundamental de todos os cidadãos, independentemente de sua condição financeira. No entanto, muitas vezes, os custos envolvidos no processo judicial podem ser um obstáculo para aqueles que não possuem recursos suficientes. Pensando nisso, a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que altera o Código de Processo Civil (CPC) para conceder gratuidade de justiça aos idosos e aos portadores de doenças graves. Essa iniciativa visa garantir a isenção de taxas, custas judiciais e outros encargos relacionados aos processos legais.

O que Muda com a Nova Gratuidade para Idosos?

A nova gratuidade para idosos abrange uma série de despesas relacionadas ao processo judicial. Isso inclui taxas ou custas judiciais, selos postais, honorários do advogado e do perito, remuneração do intérprete ou tradutor. Até mesmo despesas com a realização de exame de DNA, por exemplo, estão inclusas no projeto. Dessa forma, os idosos terão acesso facilitado à justiça, sem a necessidade de arcar com esses custos.

Vale ressaltar que, no cenário atual, o CPC já facilita o acesso ao benefício da gratuidade de justiça a qualquer pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, que comprove não possuir recursos financeiros suficientes para arcar com as custas, despesas processuais e honorários advocatícios. No entanto, a proposta aprovada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa busca ampliar esse benefício, garantindo a isenção desses encargos específica para os idosos e portadores de doenças graves.

O Processo de Aprovação da Proposta

É importante destacar que a decisão da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa ainda não é definitiva. A proposta envolvendo os idosos será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Somente após a análise e aprovação por essas comissões é que a proposta se tornará efetiva.

O texto aprovado foi elaborado pelo relator, deputado Eriberto Medeiros (PSB-PE), que liderou a iniciativa internamente. A proposta apresentada reuniu trechos do Projeto de Lei 2403/23, do deputado Zucco (Republicanos-RS), e do Projeto de Lei 4137/23, que tramita apensado. Enquanto o projeto principal prevê a gratuidade para pessoas com doenças graves, o apensado concede o benefício aos idosos com mais de 65 anos de idade. Os detalhes finais, no entanto, só serão definidos com a conclusão da análise do texto.

Doenças Consideradas Graves na Nova Gratuidade para Idosos

A proposta de gratuidade de justiça para idosos e portadores de doenças graves abrange uma série de enfermidades que são consideradas graves. Entre elas estão:

  1. Moléstias adquiridas no exercício da profissão;
  2. Tuberculose ativa;
  3. Alienação mental;
  4. Esclerose múltipla;
  5. Neoplasia maligna;
  6. Cegueira;
  7. Hanseníase;
  8. Paralisia irreversível e incapacitante;
  9. Cardiopatia grave;
  10. Doença de Parkinson;
  11. Espondiloartrose anquilosante;
  12. Nefropatia grave;
  13. Hepatopatia grave;
  14. Estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante);
  15. Contaminação por radiação;
  16. Síndrome da imunodeficiência adquirida.

Essas doenças são consideradas graves e podem afetar significativamente a qualidade de vida dos indivíduos. Portanto, é justo que aqueles que sofrem com essas condições tenham acesso facilitado à justiça, sem a necessidade de arcar com os custos relacionados aos processos legais.

Justiça mais inclusiva e acessível a todos

A aprovação do projeto de lei que concede gratuidade de justiça aos idosos e aos portadores de doenças graves representa um avanço importante no acesso à justiça no Brasil. Essa medida visa garantir a isenção de taxas, custas judiciais e outros encargos relacionados aos processos legais, facilitando o acesso à justiça para aqueles que não possuem recursos financeiros suficientes. No entanto, é preciso aguardar a análise e aprovação pelas comissões competentes para que a proposta se torne efetiva. Com isso, espera-se que mais pessoas tenham a oportunidade de exercer seus direitos e obter o amparo necessário em casos de litígio. A nova gratuidade para idosos é um passo importante na busca por uma justiça mais inclusiva e acessível a todos.

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