Governo Federal está sendo cobrado para antecipar reformulação do Bolsa Família. Após discussões e concessão da prorrogação do auxílio emergencial, o presidente da república, Jair Bolsonaro, e sua equipe passaram a ser pressionados a lançar o novo programa social.
Novo Bolsa Família a partir de novembro
Durante coletiva que discutia a prorrogação do auxílio emergencial, o líder do executivo passou a ser questionado sobre o lançamento do novo programa. Diante disso, Bolsonaro afirmou que está estudando aumentar o valor do benefício em 50%.
Sobre esse assunto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se pronunciou durante uma live:
“O ministro Queiroga (Marcelo Queiroga, ministro da Saúde) prevê que em mais três meses tenhamos o controle epidemiológico. O auxílio emergencial vai até lá e aí aterrissamos no Bolsa Família, que o presidente também já determinou que tem que ter um valor substancial para proteger justamente a população mais frágil”, afirmou.
Além dele, o ministro da Cidadania, João Roma, também se pronunciou sobre a temática e informou que a previsão é de que o projeto passe a funcionar em uma nova versão a partir do mês de novembro.
Ele ainda reforça, que após o pagamento da prorrogação do coronavoucher em outubro, o Bolsa Família será turbinado em seus benefícios.
“Já em novembro entraremos com o novo programa social do governo fortalecido e ampliado para que os brasileiros possam avançar cada vez mais”, disse Roma.
Novas propostas para o Bolsa Família
Segundo a equipe de Bolsonaro, o novo programa, que ainda não possui um nome definido, deve juntar outros benefícios. Entre as novas propostas, estão:
- Auxílio-creche mensal por criança no valor de R$ 52,00;
- Bônus anual para o melhor aluno de R$ 200,00;
- Bolsa mensal de R$ 100,00, mais um prêmio anual de estudante científico e técnico de destaque de R$ 1.000,00;
- Faixa mínima de renda ampliada para R$ 100;
- Cadastramento no programa através de aplicativo; e
- Vínculo com o carteira verde e amarela para capacitação ao mercado de trabalho.