Esta semana tem sido motivo de preocupação extrema para milhões de cidadãos brasileiros que residem em regiões suscetíveis aos efeitos de um ciclone extratropical. Várias famílias foram afetadas ao longo da última quarta (12) e quinta-feira (13), o que nos mantém em alerta constante.
Os órgãos de meteorologia e a Defesa Civil repassaram algumas informações atualizadas da passagem do ciclone neste fim de semana. É importante ficar atento para saber como se proteger e agir da melhor maneira possível diante das chuvas e ventos que ainda são previstos em algumas áreas.
Ciclone avançando na sexta-feira, 14
Primeiramente, é fundamental lembrar que já houve registros de vítimas fatais dos estragos causados pelos ciclones nos dois últimos dias. Infelizmente, no Rio Grande do Sul, houve relatos da fatalidade por conta da queda de árvore em cima de uma residência.
Além disso, centenas de indivíduos ficaram no escuro, sem energia elétrica. Isso porque destruição acabou atingindo pontos cruciais, especialmente na região sul do estado gaúcho, mas também na região metropolitana de Porto Alegre.
Mas, a questão maior é o que esperar do ciclone para esta sexta-feira (14) e para o fim de semana. Quais são as projeções dos órgãos oficiais?
A primeira questão importante é que os fenômenos continuam se deslocando em direção a Santa Catarina. No entanto, é crucial ressaltar que, independentemente de se afastarem do Sul, ainda se espera a ocorrência de ventos com velocidades aproximadas de 75 km/h.
Previsões para o final de semana
As informações mais recentes trazem projeções específicas sobre os próximos movimentos desse fenômeno. Para facilitar, abaixo, forneceremos as previsões para o ciclone durante o fim de semana em cada região.
Sul
É esperado um amanhecer muito frio no sábado, com potencial para geadas em diversas áreas. No Paraná, há a possibilidade de uma significativa incursão de uma massa de ar polar. Vale lembrar que, nas áreas próximas ao litoral, ainda haverá muita umidade, o que pode resultar em pequenos flocos de neve, tanto na serra do Rio Grande do Sul quanto em Santa Catarina. Além disso, é importante ressaltar que no Sul os ventos ainda podem alcançar 75 km/h.
Sudeste
Será preciso ficar atento à ocorrência de chuvas e ao frio no estado de São Paulo, bem como no Espírito Santo. As regiões costeiras também podem ser afetadas por ventos fortes, resultando em maior nebulosidade. Além disso, é prevista uma queda na temperatura tanto em São Paulo quanto em Minas Gerais, agravando a situação.
Centro-Oeste
Nessa região, o tempo provavelmente se manterá estável. No entanto, é necessário ficar atento à queda na temperatura no Mato Grosso do Sul.
O frio chama a atenção principalmente no extremo sul do estado, sendo que a ocorrência de geadas pode ser preocupante para os criadores de gado. Portanto, deve-se prestar atenção nas quedas nos termômetros.
Nordeste
A preocupação maior em se tratando do ciclone na região está nas áreas litorâneas. No entanto, não é aguardado mais do que pontos de chuvas isoladas, certamente passando rápido. Em suma, o tempo deve permanecer estável em grande parte do Nordeste.
Norte
Por fim, esta é outra região que continua com tempo estável. A massa de ar seco presente garante essa estabilidade. No máximo, podem ocorrer instabilidades tropicais tendo chuvas rápidas mais ao norte.
Como receber informações sobre o ciclone na sua cidade
Aqueles que desejam se manter informados sobre todos os detalhes podem solicitar alertas da Defesa Civil sem sair de casa. Para receber mensagens informativas, basta enviar um SMS com o número do CEP do local de residência para o número 40199.
A partir desse momento, mensagens serão enviadas quando necessário, visando a prevenção em casos de ocorrências graves que possam causar danos mais sérios.
Lembrando sempre que outra forma de se manter informado é por meio de rádios regionais e programas de notícias na televisão. A recomendação para todas essas regiões, independentemente do local, é buscar abrigo seguro e evitar sair durante períodos de chuvas e ventos intensos.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) deve fornecer mais atualizações à imprensa e a todos os órgãos responsáveis.