O PIX é uma ferramenta de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC). Por meio dele, o consumidor consegue realizar transferências bancárias em até 10 segundos. Dessa forma, desde o seu lançamento, o instrumento caiu na preferência dos brasileiros, sendo atualmente o maior meio de pagamento utilizado no país.
Devido ao sucesso da nova modalidade, o BC passou a investir mais nas operações, melhorando o funcionamento do sistema. Nesta perspectiva, a partir do dia 2 de janeiro de 2023 os usuários do PIX contarão com algumas mudanças. Veja quais são a seguir!
Quais serão as novas regras do PIX?
Limites
Não haverá mais limite de transações com o PIX, isto é, os bancos não serão obrigados a estabelecer um limite de valor por transferências, devendo somente determinar um limite por período de tempo.
Sendo assim, quem possui um limite diário de R$ 2 mil, por exemplo, poderá utilizar todo este valor em uma única transação. Além disso, nada muda para aqueles que desejarem solicitar mudanças no seu limite.
Quanto ao pedido de redução do limite, o banco deve atender imediatamente. Já, se a solicitação for de aumento de limite, ele deve ser autorizado em um período entre 24h e 48h.
Período noturno
Os bancos poderão permitir que seus clientes personalizem o limite do horário noturno, desde que a alteração seja para a redução da margem. De modo geral, a mudança acontece entre as 20h e 6h, no entanto, será possível fazer a alteração para o horário das 22h e 6h.
PIX Saque e PIX Troco
Por fim, outra mudança está relacionada as modalidades do serviço, o PIX Saque e pelo PIX Troco. Por meio da mudança, foi alterado o valor limite para o resgate:
- Durante o dia: passa de R$ 500 para R$ 3 mil;
- Durante a noite: passa de R$ 100 para R$ 1 mil.
PIX será cobrado em 2023?
Devido a troca do presidente da República, de Jair Messias Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2023, surgiram muitas dúvidas quanto ao funcionamento do PIX – ferramenta de pagamento instantâneo do Banco Central (BC) – a partir do próximo ano.
Muitos acreditam na taxação do serviço no mandato do presidente eleito. Isso porque, o PIX foi uma criação do BC em parceria com o presidente Bolsonaro. No entanto, hoje, alguns procedimentos vinculados a ferramenta já podem desencadear uma cobrança.
Segundo o Banco Central, “no caso de pessoa jurídica, a instituição financeira detentora da conta do cliente pode cobrar tarifa em decorrência de envio e de recebimento de recursos, com as finalidades de transferência e de compra”.