ALERTA GERAL para brasileiros HOJE: Ciclone, Granizo tamanho de ovos e Raios NESTA semana no Brasil.

Ciclone extratropical e frente fria ameaçam centro-sul do Brasil nesta semana

As previsões meteorológicas do INMET para esta semana indicam a chegada de uma intensa frente fria e um ciclone extratropical no centro-sul do Brasil. A expectativa é que esses fenômenos causem chuvas, baixas temperaturas e ventos fortes que podem atingir os 80 km/h em algumas regiões.

Na segunda-feira (10), a frente fria terá início na região sul do Brasil avançando no litoral de São Paulo até a madrugada de terça-feira (11). Além disso, uma área de baixa pressão continental no norte da Argentina e Paraguai deve fortalecer-se e mover-se rumo ao sul do Brasil.

Rajada de vento prevista para às 21 UTC de quinta-feira – 18h (horário de Brasília) de quinta-feira (13).
Rajada de vento prevista para às 21 UTC de quinta-feira – 18h (horário de Brasília) de quinta-feira (13). Imagem: Inmet

O que é um Ciclone Extratropical?

O ciclone extratropical ocorrerá entre terça e quarta-feira (12) desta próxima semana. Contudo, os modelos numéricos de previsão do tempo ainda divergem sobre a data exata de formação e a área de formação do ciclone. Dependendo do modelo, a formação do ciclone se dará no litoral do Rio Grande do Sul ou sobre o continente, entre este mesmo estado e Santa Catarina.

Quais as consequências previstas?

A partir de terça-feira (11), a expectativa é de um tempo ventoso entre o sul, Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo. Os ventos mais intensos ocorrem no litoral da região sul a partir da tarde de terça-feira (11). As rajadas podem superar os 80 km/h em alguns pontos.

Com relação à previsão de chuvas, os acumulados diários podem ultrapassar 70 milímetros (mm) no sul do Rio Grande do Sul. Na quarta, os totais diários mais altos consequência da chuva devem concentrar-se entre o nordeste do Rio Grande do Sul e o sul e leste de Santa Catarina.

Acumulado de chuva previsto entre (a) às 00 UTC do dia 11/07 e 00 UTC do dia 12/07 - 21h (horário de Brasília) do dia 10/07 e 21h (horário de Brasília) de 11/07 e (b) às 00 UTC do dia 12/07 e 00 UTC do dia 13/07 – 21h (horário de Brasília) do dia 11/07 e 21h (horário de Brasília) de 12/07.
Acumulado de chuva previsto entre (a) às 00 UTC do dia 11/07 e 00 UTC do dia 12/07 – 21h (horário de Brasília) do dia 10/07 e 21h (horário de Brasília) de 11/07 e (b) às 00 UTC do dia 12/07 e 00 UTC do dia 13/07 – 21h (horário de Brasília) do dia 11/07 e 21h (horário de Brasília) de 12/07. Imagem: Inmet

Quais áreas serão mais impactadas?

Áreas dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina já preveem chuvas significativas entre a sexta-feira (7) e o sábado (8). Saliento que o ciclone extratropical fará parte de uma frente fria continental atingindo não só o sul do país, mas se espalhando por regiões do Sudeste e Centro-Oeste.

Tendência de queda na temperatura para às 00 UTC do dia 14/07 – 21h (horário de Brasília) do dia 13/07.
Tendência de queda na temperatura para às 00 UTC do dia 14/07 – 21h (horário de Brasília) do dia 13/07. Imagem; Inmet

Ciclone extratropical traz instabilidade para o Sul do Brasil e granizo do tamanho de ovos atinge municípios catarinenses

Um período instável vem marcando o Sul do Brasil e, segundo a MetSul, irá persistir até sexta-feira. O cenário é aguçado pela atuação de um potente ciclone extratropical. O auge de sua intensidade é esperado entre quarta e quinta-feira. O último final de semana foi marcado por um episódio de temporal com pedras de granizo do tamanho de ovos no Oeste de Santa Catarina.

O temporal de grande intensidade atingiu, especificamente, o município de Iraceminha, que está na região do extremo Oeste catarinense. O tamanho das pedras de granizo variaram em toda a localidade, mas restou o registro de pedras no tamanho de ovos em Linha Moroé. Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina, o fenômeno também se estendeu para o município de Maravilha, que registrou precipitação de 32 mm em apenas uma hora.

Queda de granizo em Maravilha, no Oeste de Santa Catarina, no domingo, 9 de julho de 2023Queda de granizo em Maravilha, no Oeste de Santa Catarina, no domingo, 9 de julho de 2023 — Foto: Reprodução/NSC TV
Queda de granizo em Maravilha, no Oeste de Santa Catarina, no domingo, 9 de julho de 2023Queda de granizo em Maravilha, no Oeste de Santa Catarina, no domingo, 9 de julho de 2023 — Foto: Reprodução/NSC TV

Expectativa de mais temporais no Oeste catarinense

A possibilidade de mais temporais para o Oeste catarinense já era prevista no final do último domingo. Isso está atrelado ao avanço de áreas de instabilidade do Paraná para Santa Catarina e o Norte do Rio Grande do Sul, onde uma frente quente se forma no início da semana trazendo chuva forte e temporais isolados.

Imagens de satélite mostravam, durante a tarde do mesmo dia, núcleos isolados de forte instabilidade com temporais e raios (marcados em vermelho) no Oeste de Santa Catarina. Este fenômeno acompanha a instabilidade que segue em direção Sul, impulsionada por uma massa de ar mais quente.

Quais os riscos?

A região Sul do Brasil deverá enfrentar condições favoráveis para a formação de temporais isolados ao longo dos próximos dias. Há a possibilidade de chuva localmente forte, raios, queda de granizo e rajadas de vento forte isoladas. O período mais crítico para tempestades severas será entre essa segunda e a próxima quinta-feira.

A instabilidade continuará?

Inicialmente, a expectativa é de que as áreas instáveis avancem do Paraná para Santa Catarina e Metade Norte do Rio Grande do Sul. Estas regiões seguirão sob influência do sistema que se tornará semi-estacionário na terça-feira, se intensificando na sequência.

Na quarta-feira, devido ao aprofundamento de uma área de baixa pressão sobre o Sul do Brasil, a instabilidade será mais generalizada sobre o RS. Na quinta-feira, uma frente fria associada ao ciclone avança por SC e PR, trazendo mais chuva e temporais isolados.

Curiosamente, uma forte corrente de jato (vento) em baixos níveis da atmosfera, originada na Bolívia, estará transportando ar quente de origem tropical para o Sul do Brasil, o que aumenta a instabilidade e agrava o risco de temporais.

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