ALERTA! Criador do ChatGPT desenvolve projeto para escanear a íris da população mundial.

Tecnologia tem como objetivo identificar seus usuários

Com o desenvolvimento tecnológico, foram desenvolvidas inúmeras ferramentas com o intuito de auxiliar as pessoas na realização de várias tarefas. Todavia, podemos destacar o ChatGPT que se tornou bastante popular ao responder às perguntas de seus usuários como um humano. No entanto existem alguns riscos.

Ademais, aí vai um questionamento:você deixaria escanear sua íris em troca de R$240? A Worldcoin propõe essa ação a seus usuários. Pode parecer um dinheiro fácil, mas a empresa está sendo analisada por reguladores internacionais visto que ela se propõe a registrar os dados biométricos de toda a população mundial.

Isso quer dizer que a Worldcoin pretende escanear a íris de oito bilhões de pessoas! Esse projeto megalomaníaco já disponibilizou no Brasil três locais de atendimento à população, na cidade de São Paulo. Entretanto, eles não estão mais à disposição. Aliás, a organização afirma que suas operações no país eram parte de um teste.

Analogamente a empresa não informou quantas pessoas se cadastraram no projeto e tiveram sua íris escaneada. A Worldcoin diz que não havia uma previsão de duração relacionada aos serviços oferecidos pela empresa. A organização diz que pretende em um futuro próximo estabelecer serviços contínuos em território nacional.

Projeto para escanear a íris

Quem lançou o projeto para escanear a íris da população mundial foi Sam Altman, presidente executivo da OpenAI, criadora do ChatGPT. A iniciativa começou suas ações nesse sentido no final de julho.O objetivo da empresa é o de estabelecer um passaporte digital que irá distinguir seres humanos de robôs de inteligência artificial.

Entretanto, o projeto da Worldcoin fez com que autoridades de todo o mundo ficassem alertas. Deve-se observar que no Quênia, a iniciativa de escanear a íris de sua população foi suspensa pelo governo local. Enfim, nesta região, a imprensa do país afirma que mais de 350 mil pessoas já haviam sido inscritas no programa.

A princípio, órgãos reguladores de informação na França, no Reino Unido e na Alemanha estão neste momento, analisando o projeto do Worldcoin de escanear a íris da população. Especialistas em tecnologia dizem que falta uma maior transparência nas ações e iniciativas da empresa de Sam Altman.

Worldcoin - Projeto para escanear a íris da população
Worldcoin – Projeto para escanear a íris da população/Fonte: Notebookcheck

Worldcoin

A Worldcoin é uma empresa que atua junto à identificação digital. De acordo com seus fundadores, seu projeto deverá estimular a inclusão financeira em todo o planeta. Dessa maneira, para a organização, a proposta de escanear a íris é, atualmente, a única forma segura de identificar uma pessoa entre bilhões de outras.

A empresa está estruturada de três maneiras, a World ID, ou passaporte digital, que transforma a ação de escanear a íris em uma sequência numérica; o Token World (WLD), uma cripto moeda que será disposta como uma recompensa aos cadastrados no projeto; World App, aplicativo para fazer transações com a cripto moeda.

Em síntese, vale salientar que desde maio do ano 2021, cerca de 2,2 milhões de pessoas já participaram do projeto de escanear a íris. Neste momento a iniciativa estava em sua fase Beta, ou seja, de testes. As câmeras e aplicativos utilizados no projeto foram criados pela Tools for Humanity, empresa de Sam Altman.

Entretanto, a Worldcoin diz que a administração da empresa é da Worldcoin Foundation. A sede da organização é nas Ilhas Cayman. A organização diz que é um tipo de instituição sem fins lucrativos. Dessa forma, ela não possui membros, donos ou acionistas. Quem administra o seu projeto são apenas três diretores.

Pra que escanear a íris?

Ao escanear a íris da população, a foto tirada pela Orb servirá para a criação de um código numérico que irá identificar cada um de seus usuários. Segundo a Worldcoin, a imagem é deletada logo após o processo. Quem se cadastrar no projeto não precisará compartilhar seu nome, número de telefone, e-mail e endereço.

Através do código gerado ao se escanear a íris, será possível confirmar a identidade da pessoa, e, sendo assim, diferenciá-las de robôs de inteligência artificial. A tecnologia pode ser bastante útil em redes sociais, principalmente em momentos onde é preciso verificar uma conta, se ela é de um humano ou de um robô.

Em conclusão, a Worldcoin deverá permitir aos governos dos países utilizar toda a sua estrutura, para processos democráticos globais. A empresa também afirma que a população poderá utilizar seu projeto para a criação de uma renda básica universal. Quem participa da iniciativa de escanear a sua íris ganha R$240.

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