Os colecionadores de moedas e cédulas raras, os chamados numismatas, buscam por vários itens raros pelo mercado, entre eles estão as notas de R$ 10 confeccionadas em plástico, lançadas nos anos 2000 em comemoração aos 500 anos da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.
As cédulas eram muito bonitas, com um desenho de Pedro Álvares Cabral e um antigo mapa do Brasil com caravelas impresso nelas. Devido ao seu custo na confecção, apenas 125 milhões de notas foram emitidas pelo Banco Central. Simplificando, esses itens são exclusivos.
Além disso, após serem colocadas em circulação, as notas começaram a perder a tinta e facilmente foram se desgastando. Devido a não reposição das cédulas, elas acabaram sendo extintas, se tornando rara hoje em dia.
As notas eram impressas em um material específico de polímero, semelhante ao plástico comum. Após a emissão, os itens ficaram em circulação até em outubro de 2006, ou seja, elas ficaram no mercado por cerca de seis anos em todo o país até serem extintas.
Atualmente, uma nota de R$ 10 de plástico vale entre R$ 130 e R$ 150, mas especialistas dizem que pode o valor pode subir no futuro. Ou seja, quanto mais tempo desde sua emissão, mais rara a nota se torna.
Contudo, caso tenha um exemplar dessa nota contigo, procure os compradores mais vantajosos, em lojas virtuais ou nos próprios blogs dos numismatas.
Já parou pensar que talvez você tenha um item raro em mãos? Pois saiba que existem colecionadores de moedas e de cédulas, os chamados numismatas, que estão dispostos a dar milhares de reais na compra de relíquias.
Recentemente, um item tem movimentado as redes sociais. Trata-se de uma cédula de R$ 50 que não possui a frase “Deus seja louvado” impressa. Atualmente, a cédula pode chegar ao valor de R$ 4 mil no mercado.
Em 1994, a frase “Deus seja louvado”, que já era impressa nas notas desde 1986, foi esquecida propositalmente nos primeiros lotes se emissão das cédulas. Na época, foi aprovado um projeto de lei que aboliu a frase religiosa sob justificativa de que o país era laico.
No entanto, a vigência do projeto não perdurou. Isso porque, o ministro da Fazenda, na época, Rubens Ricupero, aderiu novamente a frase nas notas de R$ 50. Em razão disso, as cédulas que não possuem essa frase são consideradas raríssimas hoje em dia.
Além dessa, outro item considerado importante atualmente é cédula, também de R$ 50, com a assinatura do ministro Ricupero. Acontece que o executivo ficou no cargo por apenas cinco meses, o que tornou a sua assinatura rara em algumas notas de reais. Esse “bem” também pode chegar ao valor de R$ 4 mil.
Vale salientar que não é só a nota com a frase religiosa que é considerada rara. Atualmente, a cédula de R$ 50 com a assinatura do ministro da fazenda Pérsio Arida, que ficou poucos meses no cargo, também é considerada importantíssima para os colecionadores. Estima-se que apenas 400 mil unidades contendo a assinatura do executivo foram impressas.