A vacina da Covid é segura?

A pandemia tornou possível um avanço inédito no desenvolvimento de vacinas. Em apenas um ano a ciência criou vacinas seguras. Algo que antes levava dez anos no mínimo. Porém essa velocidade de produção também gera algum receio quanto à sua segurança.

Parte da população ainda não se sente pronta para se vacinar. Isso apesar das circunstâncias emergenciais. Muitos tem medo de que vacinas desenvolvidas acarretem algum efeito colateral.

Isso tem gerado um terreno fértil para popularizar teorias de conspiração. Algo que pode ser um obstáculo para a vacinação em massa que é a única saída possível da pandemia.

Assim, se devem conhecer alguns detalhes sobre as vacinas. Entender porque elas são seguras para a população.

O texto a seguir vai verificar alguns desses fatores. De início o que influenciou na produção das vacinas. Depois como é feita a testagem que comprova sua segurança.

Por que tão rápido?

Primeiramente se deve ter em conta o que tornou possível o desenvolvimento de vacinas em tão pouco tempo. Afinal, se trata do principal motivo de apreensão em se vacinar contra o vírus da covid.

Certamente o mais importante foi a combinação entre experiência e urgência. As vacinas desenvolvidas antes levaram ao conhecimento usado atualmente na imunização contra covid.

Naturalmente essa experiência permitiu à ciência desenvolver vacinas com mais rapidez e segurança. Algo essencial conforme a pandemia criou um estado de urgência contra o vírus.

Aqui também entra que uma situação de pandemia era algo que vinha sendo previsto pela comunidade científica. Instituições como a OMS já se preparavam para que uma doença nova que atingisse o mundo rapidamente.

Se tem então que o conhecimento já obtido sobre vacinas. E também a previsibilidade de uma pandemia que colocaram em perspectivas as vacinas rápidas. Porém outro fator foi vital para esse processo foi o financiamento.

Assim, os investimentos bilionários de fundos públicos e privados foram vitais. Esses financiamentos permitiram às pesquisas superarem obstáculos burocráticos e conseguirem o suporte logístico necessário.

Superando as três fases  

O conhecimento e o dinheiro já estavam então presentes. Através deles se produziu imunizantes por meios tradicionais. Mas também inovações como as vacinas de RNA mensageiro da Pfizer e da Moderna.

Mas uma vez obtida as vacinas elas devem ser testadas para serem levadas à população. Afinal, é preciso verificar se elas são seguras e eficientes.

Entra então o protocolo de testagem para verificar a ação das vacinas em contato com o público. Primeiro elas são testadas em animais para antecipar sua confiabilidade.

Depois as vacinas serão testadas em voluntários. Trata-se da averiguação mais sensível. Aí que se entenderá se a vacina é segura e eficaz. Para tanto a testagem se divide em três fases:

  • A primeira fase verifica a segurança da vacina e a resposta do sistema imunológico;
  • A segunda fase trata da segurança e da eficácia do produto, mas de forma mais detalhada e precisa;
  • A terceira fase é a que testa a eficácia da vacina em massa em uma situação mais propícia ao desenvolvimento da doença.

Cada fase lida com um público maior que anterior. Vai desde pequenos grupos da primeira fase até milhares de voluntários na terceira fase. O fim é saber se a vacina será segura e eficaz no contexto de reprodução do vírus.

Uma vez superadas as três fases a vacina já se encontra pronta. Assim, ela já pode ser utilizada nas campanhas de vacinação. Algo que já se tem visto graças aos recursos e conhecimento obtidos.

E o que temos então

As novas vacinas de RNA mensageiro da Pfizer e da Moderna alcançaram resultados surpreendentes tão rápido que já superaram as três fases com facilidade. Campanhas de vacinação nos Estados Unidos e no Reino Unido já utilizam essas novas vacinas.

Atualmente já são mais um milhão de vacinados com essas vacinas. Somente quatro pessoas até então desenvolveram reações alérgicas que foram facilmente tratadas.

Quanto as vacinas feitas por meios tradicionais algumas já se encontram no fim da terceira fase. Essas vacinas também serão importante para alcançar os países mais pobres. 

Mesmo essas já devem estar então disponíveis em meados do ano que vem. Isso com as devidas exigência cumpridas para seu uso em massa.

 

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