A Revolta da Armada: embates entre a marinha e o governo federal

A Revolta da Armada: principais características

A Revolta da Armada foi um conflito que aconteceu durante a chamada República da Espada. Nela, uma série de conflitos foram organizados pela Marinha para demonstrar a insatisfação com o governo republicano.

O evento aparece em uma série de questões da disciplina de História do Brasil, principalmente em vestibulares militares e concursos da PM. Assim, é fundamental que você domine as principais características desse assunto.

A Revolta da Armada: Introdução

A Revolta da Armada foi um conjunto de vários conflitos armados realizados pela Marinha brasileira contra o governo federal. Os embates se iniciaram em novembro de 1891.

A Revolta é considerada um dos principais motivos que resultaram na renúncia do primeiro presidente do Brasil, Deodoro da Fonseca.

A Revolta da Armada: Contexto Histórico

A Marinha não apoiava a transição da monarquia para um sistema de governo republicano.

Isso porque, mesmo com a mudança de regime, as camadas mais pobres da sociedade brasileira continuavam sofrendo com as desigualdades sociais e com as consequências da escravidão, mesmo que essa já tivesse sido abolida oficialmente em 1888. Os marinheiros exigiam melhores condições de trabalho e também um aumento em seus salários.

Dessa maneira, podemos afirmar que a Marinha não reconhecia a autoridade do presidente Deodoro e também de seu sucessor Floriano Peixoto.

A Revolta da Armada: As fases da Revolta

A primeira Revolta da Armada aconteceu no primeiro ano do governo de Deodoro da Fonseca. Nessa primeira fase, o almirante da Marinha Custódio de Melo ameaçou bombardear a capital Rio de Janeiro se as reivindicações que estavam sendo feitas pelos marinheiros não fossem atendidas.

Para evitar uma grande guerra, o presidente Deodoro da Fonseca, já em crise, renuncia. O seu vice, Marechal Floriano Peixoto, assume o cargo.

Na segunda Revolta da Armada, em 1892, alguns generais da Marinha publicam um manifesto contra o governo federal, exigindo que Floriano convocasse novas eleições. O presidente Floriano Peixoto ordena a prisão dos envolvidos para sufocar qualquer tentativa de revolta.

Porém, no dia 13 de setembro de 1893, a Marinha bombardeou o Rio de Janeiro. Com isso, o governo federal é forçado a transferir a capital do país para Petrópolis temporariamente. No mesmo ano, o almirante Luís Filipe Saldanha da Gama declara publicamente o seu apoio à volta da monarquia.

A Revolta da Armada: Desfecho

No ano de 1894, Floriano decide reprimir duramente a revolta, com o apoio do Exército, que era majoritariamente a favor da República.

Com isso, alguns dos participantes da Revolta da Armada fogem para o Sul e participam da Revolução Federalista.

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