A moeda de 25 centavos que vale R$ 160 pode estar com você AGORA

A moeda de 25 centavos que vale R$160 pode estar com você AGORA

Moedas de 25 centavos podem valer R$160 em alguns casos específicos. Ela pode estar na sua casa agora

Acredite, existem moedas de 25 centavos que estão circulando pelo Brasil nesse momento e que podem ser vendidas por nada menos do que R$160. Ao menos é isso que apontam os principais catálogos numismáticos em circulação.

As moedas de 25 centavos da segunda família do Plano Real começaram a circular no Brasil exatamente no ano de 1998. De lá até aqui, milhões delas seguem em circulação e podem ser encontradas por qualquer pessoa em um trocado no comércio, por exemplo.

Entretanto, o fato é que nem todas essas moedas de 25 centavos podem ser consideradas valiosas. É preciso prestar atenção em suas características para entender se o exemplar que você tem em mãos pode ser vendido por um bom dinheiro no final das contas ou não.

Identificando as moedas

Para ajudar a identificar as moedas de 25 centavos da segunda família do Plano Real listamos abaixo um grupo com as principais características das peças em questão.

Vale frisar que essas informações foram disponibilizadas pelo Banco Central (BC), e podem ser consultadas por qualquer pessoa:

  • Material: bronze sobre aço;
  • Diâmetro: 25,0 mm;
  • Peso: 7,55 g;
  • Espessura: 2,25 mm;
  • Bordo: serrilhado;
  • Eixo: reverso moeda (EH);
  • Circulação: de 01/07/1998 a atual;
  • Desenho do Anverso: Efígie de Manuel Deodoro da Fonseca (1827-1892), – proclamador da República e primeiro presidente constitucional do Brasil republicano -, ladeada pelas Armas Nacionais e pelo dístico Brasil;
  • Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.

Manuel Deodoro da Fonseca

Como visto na lista acima, a peça de 25 centavos conta com a representação do busto de Manuel Deodoro da Fonseca. Ele teve uma vasta carreira no mundo militar, mas ficou conhecido mesmo por ter sido o primeiro presidente da história do Brasil. 

Neste sentido, cabe destacar que ele teve um papel muito importante no golpe militar que acabou com a monarquia no país, e que impôs a república, forma de governo que é seguida pelo país até hoje. Deodoro da Fonseca morreu no dia 23 de agosto de 1892, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do país. 

Valores das moedas

Como dito, a moeda de 25 centavos da segunda família do Plano Real pode ser vendida por R$ 160. Mas para que isso aconteça é preciso que o exemplar conte com duas características gerais:

  •  Ser do ano de 1999;
  •  Contar com uma característica conhecida no meio da numismática como reverso invertido.

Caso a sua moeda de 25 centavos conte com as duas características acima, estes são os valores projetados pelos catálogos numismáticos mais atualizados: 

A moeda de 25 centavos que vale R$ 160 pode estar com você AGORA
Moeda de 25 centavos de 1999 é diferenciada. Imagem: YouTube

O que é uma moeda reverso invertido?

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. 

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.

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