88% dos brasileiros espera que a economia melhore com a vacinação
Com o desencadeamento da pandemia do Coronavírus no mundo, muitos países e regiões passaram por grandes dificuldades, principalmente na economia. Com o Brasil não é diferente, já que a taxa de desemprego bateu o recorde, subindo para 14,7% após um pouco mais de um ano de pandemia, contra 11,6% no mesmo período do ano passado.
Porém, de acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT) cerca de 88% dos brasileiros acreditam que a situação da economia no país vai melhorar proporcionalmente com o aumento da taxa de vacinação. Assim como vem ocorrendo com regiões que estão mais avançadas neste quesito, como por exemplo, os Estados Unidos.
O Brasil está apenas em 68º no ranking mundial, quando se trata de doses de vacina aplicadas contra a Covid-19 por número de habitantes. Segundo a agência CNN, foram aplicadas em média 47,8 doses a cada 100 habitantes em território brasileiro, contra 98,9% dos Estados Unidos, por exemplo. Apesar da situação econômica no Brasil ainda estar crítica, a perspectiva é de melhora entre os brasileiros, como aponta a pesquisa realizada pela CNT.
Segundo a pesquisa, 41,4% dos participantes presumem que a situação do emprego e da economia no país vai melhorar nos próximos seis meses. Além disso, 29,4% também afirmam que a renda mensal deve aumentar no mesmo período. Uma melhora significativa se comparada com a última pesquisa realizada em fevereiro deste ano, já que 40% dos brasileiros achavam que o desemprego iria aumentar e somente 28,4% que a situação ia melhorar.
Como a pandemia interferiu na economia brasileira
Ainda, de acordo com a CNT, considerando o orçamento médio de uma família brasileira, 56,5% dos entrevistados afirmam que tiveram uma queda brusca na renda mensal em relação ao período pré-pandemia. Ao mesmo tempo, apenas 8% disseram que obtiveram aumento em sua economia mensal na mesma época.
A pesquisa mostra também que cerca de 93% da população está insatisfeita com o assombroso aumento do preço dos produtos tanto de consumo, como os de uso pessoal durante a pandemia. Apenas 5,8% dizem que não estão incomodados com o mesmo motivo.
Com tamanha adversidade causada na economia brasileira, o governo criou o programa do auxílio emergencial para auxiliar as pessoas que foram mais prejudicadas pela pandemia. Inicialmente o programa forneceu 5 parcelas de R$ 600,00 para quem se adequava ou R$ 1200,00 para as mães que sustentam sozinhas as próprias famílias. Posteriormente ofertou 4 parcelas de R$ 300 ou R$ 600 dependendo dos mesmos motivos, até o fim de 2020.
Neste ano de 2021, o governo alegou um grande rombo na economia federal causado pelos pagamentos do auxílio emergencial no ano passado. Desta maneira, neste ano o auxílio foi previsto para apenas 4 parcelas, que variam de 150 até 375 reais dependendo do perfil de cada família.
Vacinação no Brasil
Após 5 meses do início da vacinação, apesar de no quesito doses de vacina por cabeça, o Brasil ocupa atualmente a 68º posição no ranking global e a 10ª no G20(Grupo das 20 maiores potências no quesito economia do mundo), quando avaliado os números absolutos da vacinação o país aparece na 3ª posição no mundo, com 104,1 milhões de doses aplicadas.
Mais de 77 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 no país até o último domingo, o que corresponde a 48,3% da população acima de 18 anos. Sendo que apenas 27 milhões já tomaram a segunda dose ou a aplicação única e estão completamente imunizadas, ou seja, 17,1%.
Analisando as últimas semanas, se tem um indício de aceleração da campanha de vacinação, com recorde de imunização em um único dia, e a constância na quantidade de doses da vacina aplicadas, sinalizando uma ótima evolução na campanha e na economia brasileira. Vale ressaltar a promessa feita pelo governo brasileiro de que até o fim do ano, toda população brasileira maior de idade estará imunizada contra a Covid-19.