5G no mercado corporativo: o que a Claro já está fazendo

5G no mercado corporativo: o que a Claro já está fazendo

Através da marca Embratel, operadora mira no mercado corporativo para monetizar investimento no 5G 

A Claro já tem uma estratégia para explorar o 5G fora do mercado consumidor, que é o de usuário final. Utilizando a Embratel, marca do Grupo América Móvil responsável pelo mercado corporativo, a operadora quer usar o 5G para “habilitar o próximo nível dos negócios, nos mais variados segmentos da economia como indústria, finanças, agronegócio, saúde, educação, varejo, entre outros”.

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A empresa acredita que o mercado corporativo irá avançar ainda mais sua digitalização com o 5G e potencializar a criação de novas soluções digitais capazes de transformar a maneira como as organizações operam. Nesse cenário, a Embratel irá entregar toda a infraestrutura necessária para desenvolver novos negócios, ampliar capacidades e otimizar operações.  

A Claro chega a afirmar que todo o potencial industrial será colocado em prática por meio da implantação de redes 5G. A tecnologia apoiará a manutenção preditiva e remota utilizando sensores para prever e solucionar ocorrências a distância. Já em cidades inteligentes, será possível monitorar a qualidade do ar com mais assertividade, ajudando o poder público a alinhar políticas focadas em melhorias ambientais e na saúde da população.  

A expectativa do mercado de telecomunicações é que o retorno de investimento no 5G está no mercado corporativo, que vai demandar mais velocidade e estabilidade nas conexões para aproveitar inovações como inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT), nuvem e big data. 

Os projetos corporativos da Claro 

A operadora defende que sempre esteve atuante na aceleração do 5G, desde a montagem dos laboratórios de homologação da tecnologia. A Claro chegou a colaborar com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e transformou o seu Centro de Pesquisas da Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, no laboratório de certificação da tecnologia no Brasil. 

Para além disso, a operadora já vem conduzindo pilotos e demonstrações experimentais ao lado de fornecedores e parceiros, na busca por desenvolver casos de uso para diversos setores da economia, como Indústria, Agronegócio, Saúde, Educação, Financeiro, Entretenimento e Cidades Inteligentes. 

Um deles é com a SLC Agrícola, um projeto piloto realizado para desenvolver usos que atendam às necessidades dos produtores rurais. O 5G possibilitará a transmissão instantânea de centenas de imagens, em alta resolução, que poderão ser coletadas em campo e processadas em tempo recorde para os produtores reagirem de forma muito mais eficaz à transformação digital. 

Na indústria, a parceria é com a WEG, fabricante de motores elétricos e geradores, que tem utilizado o 5G para implementar um ecossistema de inovação aberta. A intenção é atender os desafios da indústria 4.0 que exigem baixa latência e rede ultra confiável, incluindo funcionalidades de Network Slicing e Edge Computing. O projeto “Open Lab WEG/V2COM” já avança em ambiente real de produção em uma das fábricas da WEG, em Jaraguá do Sul (SC). 

Mais usos para o 5G

Entre outros casos de uso de 5G desenvolvidos pela Claro em colaboração com a Embratel para o mercado corporativo, estão: 

  • Hospital das Clínicas: A Claro e a Embratel possibilitaram a chegada do 5G no primeiro hospital público do Brasil, com a tecnologia instalada na sala de cirurgia robótica do centro cirúrgico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), com o InovaHC. 
  • USP: Formação de um ecossistema de inovação para o desenvolvimento conjunto de aplicações para os segmentos de Smart Cities e Internet das Coisas. 
  • Centro Universitário Facens: A Embratel e a Claro implementaram o 5G Smart Campus Facens, iniciativa para que empresas, startups e a academia possam conhecer, testar, prototipar e escalar seus produtos e serviços para diversos segmentos utilizando uma rede 5G dedicada. 
  • Banco do Brasil: Claro e Embratel atuam em primeiro projeto com a tecnologia 5G em banco público do País. Rede irá operar na sede do banco, em Brasília, onde aplicações que fazem uso de IA e visão computacional estão sendo prototipadas e serão testadas nos próximos meses. 
  • Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA): Realização de demonstrações técnicas desenvolvidas sobre uma rede 5G Standalone voltadas para o mercado de aviação e aeronáutica, incluindo o uso de tecnologias 3D, Inteligência Artificial e Realidade Estendida. 
  • TecBan: Claro, Embratel e TecBan lançaram o primeiro caixa eletrônico com tecnologia 5G da América Latina. A parceria permite o desenvolvimento de novas aplicações 5G, especialmente direcionadas para o mercado financeiro.
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