O 14º salário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltou para discussões no Congresso Nacional.
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Dessa forma, os segurados da Previdência Social voltam a criar expectativa para liberação do 14º salário. No entanto, é importante salientar que a medida não foi confirmada.
Embora tenha recebido parecer favorável no último dia 22 de setembro da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, como já mencionado, a proposta não foi aprovada definitivamente.
O Projeto de Lei 4367/2020 também foi aprovado na Comissão de Finanças e Tributação e já foi encaminhado para apreciação e votação na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania.
Após as análises e feedback dessas casas, o texto seguirá para o Senado Federal, onde poderá ser concedido ou não. Além disso, caso os senadores façam algumas alterações no documento, o mesmo retornará para uma nova votação na Câmara dos Deputados.
Por fim, considerando as aprovações de todas as casas do Congresso Nacional, o texto será encaminhado ao presidente da república, Jair Bolsonaro, que deverá assinar dando a sanção.
Caso a proposta seja aprovada e sancionada, os segurados do INSS que terão direito ao novo benefício serão aqueles que recebem:
Com relação aos beneficiários que não terão direito ao abono extra, são aqueles que recebem o BPC, pensão mensal vitalícia e beneficiários do amparo previdenciário por invalidez do trabalhador rural.
Contudo, vale ressaltar que caso o PL seja concedido, os beneficiários terão acesso ao 14º salário nos anos de 2021, 2022 e 2023.
Em 2019, os beneficiários do Bolsa Família receberam o 13º salário. Na ocasião, o pagamento foi para cumprir uma promessa da campanha do presidente Jair Bolsonaro. Porém, no ano passado o abono extra não foi liberado. Desta forma, os segurados se questionam se esse ano o benefício será concedido novamente.
O 13º salário foi liberado em 2019 aos beneficiários do Bolsa Família com o valor equivalente a parcela tradicional do programa, sem acréscimos ou perdas. A concessão ocorreu mediante a uma Medida Provisória assinada por Bolsonaro.
Naquele ano o orçamento da medida foi de R$ 2,5 bilhões. Já em 2020, o abono extra não foi liberado devido ao surgimento da pandemia da Covid-19 e consequentemente a implementação do Auxílio Emergencial.
Além disso, o texto que viabilizou o pagamento do abono natalino em 2019 tinha perdido a validade. Desta forma, não havia previsão para uma nova liberação. Neste sentido, é quase certo que aconteça a mesma coisa este ano.
A intenção do Governo Federal é lançar o novo programa social, o Auxílio Brasil. A iniciativa pretende substituir o Bolsa Família com um formato mais turbinado, abrindo espaço para novos contemplados e aumentado o valor médio da mensalidade.