Você tem ESSA moeda de 2018? Erros ‘bobos’ podem render boa grana
Estado de conservação das moedas influencia seu valor, e, quanto mais conservadas elas estiverem, mais valiosas elas tendem a ser
As moedas raras despertam o interesse e a curiosidade de vários brasileiros, que buscam mais informações sobre o valor histórico dos itens. Outras pessoas também demonstram interesse por alguns modelos que acham bonitos e peculiares.
Seja qual for a razão para prestar atenção nas moedas, essa prática vem se tornando cada vez mais comum no Brasil. Aliás, hoje em dia é difícil acessar a internet e não encontrar qualquer conteúdo relacionado a esse tema, com diversas pessoas tentando vender alguns modelos.
A prática se tornou muito vantajosa para ambas as partes. Do lado dos compradores, o que realmente importa é ter a moeda em sua posse. Já do lado dos vendedores, o mais importante é conseguir uma renda extra com itens que se valorizaram significativamente no país.
Inclusive, algumas moedas podem valer centenas ou milhares de reais, mesmo que pareçam iguais às demais. Na verdade, os itens que se valorizam possuem alguma peculiaridade, que, muitas vezes, passa despercebida pela população, mas que desperta o interesse dos colecionadores devido à dificuldade de conseguir um item tão incomum.
Foi isso o que aconteceu com uma moeda de 2018, com algumas peças apresentando falhas de cunhagem. Nesse caso, a valorização aconteceu justamente por causa dos erros, que dificultaram a aquisição destes itens, visto que a maioria esmagadora das peças não têm essas características.
Conheça os erros que valorizaram as moedas de 1 2018
No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central. Os modelos são idênticos, visto que a cunhagem ocorre de maneira automatizada, com as mesmas chapas. No entanto, alguns itens acabam apresentando defeitos, e são estes exemplares que costumam valer muito para os colecionadores.
Foi isso o que ocorreu com o modelo de 1 real de 2018, com alguns itens apresentando a seguinte falha: reverso na horizontal e reverso invertido.
As pessoas podem conferir se as moedas têm o reverso na horizontal ao girá-las de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girar a peça, o reverso ficar de lado, significa que ela está na horizontal, algo que não deveria acontecer.
Já no caso do reverso invertido, o giro também deve acontecer da mesma forma, de cima para baixo ou de baixo para cima. Caso o movimento da moeda deixe o reverso de cabeça para baixo, quer dizer que o item está com o reverso invertido em 180º em relação ao anverso.
Para quem não consegue identificar essas características, vale destacar que, no anverso, estão dispostos a efígie da República, bem como os desenhos indígenas no anel e o dístico ‘BRASIL’. Por sua vez, o reverso tem valor, data e alusão ao Pavilhão Nacional e desenhos indígenas no anel, segundo o BC.
De acordo com o Catálogo Ilustrado Moedas Brasileiras, o modelo de 1 real de 2018 pode ter os seguintes valores, a depender do estado de conservação e da falha:
- Flor de cunho: R$ 30 e R$ 40;
- Soberba: R$ 70 e R$ 90;
- MBC: R$ 130 e R$ 250.
Estado de conservação influencia valores
As moedas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação. O primeiro termo se chama flor de cunho (FC), que se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são moedas que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação.
Por sua vez, o estado de soberba (SOB) se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Em síntese, os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.
Já a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro.
Cabe salientar que os valores apresentados em catálogos funcionam apenas como uma base para as negociações. Caso o colecionador acredite que vale a pena pagar mais caro pelo item, ele o fará. Aliás, a moeda de 1 real de 2018 comum, que não possui falhas de fabricação, pode valer R$ 2,00, mas apenas se for FC.
Como vender as moedas?
Os interessados em vender moedas para colecionadores podem conseguir isso através das seguintes dicas:
- Entrar em grupos de colecionadores em redes sociais, como o Facebook;
- Acessar lojas especializadas na compra e na venda de moedas raras, tanto físicas quanto online;
- Participar de leilões de moedas raras, principalmente de itens que tenham alto valor;
- Buscar plataformas online como Mercado Livre e Shopee, pois possuem muitos usuários interessados em colecionar moedas raras.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.