Tratado de Utrecht: assunto importante para ENEM e vestibulares
O termo “Tratado de Utrecht” é usado para denominar um acordo fundamental que consolidou diversas transformações na Idade Moderna.
Esse tema pode ser cobrado em questões de história dentro das mais variadas provas do país, como nos vestibulares e na prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Dessa forma, para que você consiga se preparar da melhor forma possível, o artigo de hoje separou um resumo sobre o Tratado de Utrecht. Vamos conferir!
Tratado de Utrecht: definição
O Tratado de Utrecht foi assinado no ano de 1713. Inicialmente, o acordo foi idealizado com o objetivo de terminar a Guerra de Sucessão Espanhola. .
Ao colocar um fim ao conflito, o tratado estabeleceu que a Grã-Bretanha reconheceria o francês Felipe de Anjou como rei da Espanha. Ainda, os espanhóis seriam obrigados a ceder territórios para os britânicos.
Tratado de Utrecht: contexto histórico
O problema começou quando o rei Carlos II da Espanha faleceu sem herdeiros e deixou claro em, em seu testamento que queria Felipe de Anjou, sucessor ao trono francês, como seu sucessor.
Contudo, a possibilidade de Felipe ocupar também o trono espanhol (além do francês) assustou diversos países europeus, uma vez que essa situação colocaria muito poder nas mãos de Felipe: ele controlaria dois países poderosos e as suas colônias no continente americano.
Assim, para resolver essa situação, negociações serão propostas. Porém, na falta de um acordo,Grã-Bretanha, a Espanha e a França passam a disputar o trono espanhol.
Tratado de Utrecht: consequências
Com o Tratado de Utrecht, Felipe de Anjou foi obrigado a renunciar ao trono francês para ser reconhecido como rei da Espanha.
Muitas foram as alterações no mapa da Europa e da América que aconteceram como consequências do acordo assinado em 1713. A França, por exemplo, perdeu parte de sua força no continente europeu e a Inglaterra, por outro lado, consolidou a sua supremacia, principalmente por meio da exploração colonial, naval e comercial.