Pacto Colonial: resumo de história para ENEM e vestibulares
O termo “pacto colonial” é usado para definir um tipo de acordo que consolidava a relação entre a metrópole a colônia.
Questões sobre o pacto colonial aparecem frequentemente dentro de provas como os vestibulares e o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Assim, para que você possa se preparar da melhor forma possível, o artigo de hoje separou um resumo completo sobre o pacto colonial. Confira!
Pacto Colonial: definição
Como mencionamos, o pacto colonial era o acordo realizado entre a colônia e a metrópole. Ele também esteve presente no Brasil.
O Pacto Colonial tinha como objetivo estabelecer o monopólio do comércio e da extração de riquezas de um país pela Metrópole.
Pacto Colonial: aspectos principais
O pacto colonial foi criado com o objetivo de consolidar os interesses do país colonizador sobre o colonizado. Para a colônia, o pacto estabelecia algumas obrigações. A colônia deveria, por exemplo, fornecer matérias-primas para a metrópole. Porém, esse monopólio dificultava a criação de um mercado interno na colônia, já que a exportação se tornava praticamente inexistente.
Também devemos mencionar que o pacto colonial estabelecia a proibição para a colônia de produzir artigos que pudessem concorrer com aqueles produzidos pela metrópole. Essa medida impedia a construção de um mercado interno na colônia
Pacto Colonial: na história
No continente americano, o pacto colonial foi estabelecido a partir do século XV, com Portugal e Espanha.
A relação comercial unilateral favorecia unicamente a metrópole. No caso de Portugal, a metrópole foi beneficiada pela existência do Pacto Colonial durante a exploração do pau-brasil, o ciclo da cana de açúcar e o ciclo do ouro.
O acordo entre Brasil e Portugal acabou em 1808, com a chegada da Família Real ao país. Nesse momento, D. João VI ordenou a abertura dos portos brasileiros às nações amigas, o que permitia que o Brasil exportasse produtos para mais países e não somente para a metrópole.