Voa Brasil: ministro anuncia nova data da lançamento do programa

Voa Brasil: ministro anuncia nova data da lançamento do programa

Programa Voa Brasil prevê a liberação de passagens aéreas a R$ 200 para uma parcela específica da população

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou em entrevista nesta quarta-feira (21), que o governo federal já definiu uma nova data para o lançamento do Voa Brasil. Este é o programa que pretende oferecer passagens aéreas a R$ 200 para qualquer parte do país.

De acordo com o ministro, a ideia é oferecer algo em torno de 5 milhões de passagens nesta fase inicial do programa do governo federal. O lançamento oficial do projeto está marcado para acontecer no próximo mês de março. A data exata do evento ainda não foi confirmada.

Uma definição oficial sobre o dia do lançamento ainda está sendo discutida com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pretende participar do evento, mas que ainda está procurando um espaço em sua agenda para o próximo mês de março.

A primeira etapa a gente pretende lançar no início de março. Nossa ideia é que seja um volume de 5 milhões de passagens a R$ 200, sem nenhum dinheiro publico. É muito mais uma construção coletiva com as companhias aéreas”, disse o ministro.

“Cinco milhões de passagens, nós estamos falando em 2,5 milhões de pessoas comprando ida e volta. Então nós podemos incluir na malha aérea brasileira quase um Paraguai voando pelo país”, acrescentou.

Série de adiamentos do Voa Brasil

Desde que foi anunciado pelo governo, o Voa Brasil já foi adiado ao menos quatro vezes. O Ministério de Portos e Aeroportos avalia que tudo aconteceu por conta de um problema de agenda do ministro, que não pôde estar em Brasília no dia 5 de fevereiro, e nem em nenhum outro dia até o fim do carnaval.

“Por questão de ajuste com a agenda do presidente, vamos ter a data após o Carnaval”, informou o comunicado, sustentando que as agendas de Lula e de Silvio Costa Filho não estão em uma mesma página neste momento.

Voa Brasil: ministro anuncia nova data da lançamento do programa
Voa Brasil já foi adiado em ao menos quatro oportunidades. Imagem: Ricardo Stuckert/ Agência Brasil

Quem poderá participar

Nem todos os brasileiros terão o direito de participar do Voa Brasil. De todo modo, o ministro frisou que provavelmente o projeto deverá atender cerca de 21 milhões de pessoas de todas as regiões do país. Neste primeiro momento, a ideia é atender:

  • aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ganham até dois salários mínimos;
  • estudantes do Programa Universidade para Todos (Prouni).

As três principais empresas de aviação do Brasil (Latam, Gol e Azul) já teriam confirmado que devem participar do programa. As passagens poderão ser compradas por meio de um site, que ainda não foi oficialmente lançado pelo governo federal.

O Voa Brasil

Dentro do planejamento do governo federal, a ideia é comercializar nada menos do que 5 milhões de passagens a R$ 200 durante o ano de 2024. O Ministério de Portos e Aeroportos acredita que a medida vai ajudar a promover o turismo nacional, já que mais pessoas poderiam ser atendidas.

Entre outros pontos, Silvio Costa Filho deixou claro que o programa não parte de um financiamento do governo. A ideia é apenas fazer uma parceria para que as companhias aéreas disponibilizem a preços mais baixos assentos que normalmente estão vazios.

Assim, a empresa poderia ganhar R$ 200, ao invés de não ganhar nada. O governo federal entra na história apenas disponibilizando as informações dos cidadãos, para deixar claro quem tem direito ao benefício.

“O governo brasileiro não tem condições de oferecer um programa [com passagens] a R$ 200 a todo povo brasileiro. É importante deixar claro isso. Mas, dentro do esforço que está sendo feito com as companhias aéreas, estamos elencando dois segmentos muito importantes”, afirma o ministro Sílvio Costa Filho.

Segunda etapa

Em um segundo momento, o governo federal não descarta a possibilidade de criar uma versão internacional para o Voa Brasil.

“O aluno de escola pública que quer fazer um curso em Cambridge, em Harvard, não tem condições. Essa pode ser uma proposta que venha a surgir nesse programa. Estamos trabalhando com as companhias aéreas para fazer um belo programa”, afirmou o ministro em entrevista recente.

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