VITÓRIA: VALOR EXTRA a partir de junho no Bolsa Família pega brasileiros de surpresa
Os beneficiários do Bolsa Família receberam uma ótima notícia na última sexta-feira (26/05). A Caixa Econômica informou que os pagamentos relativos ao programa social do mês de maio terminarão na próxima semana. A princípio, o calendário dos depósitos relacionados teve início no dia 18 e deve ir até o dia 31 deste mês.
No entanto, com o fim dos pagamentos para esse mês, os beneficiários do Bolsa Família já estão de olho nos próximos depósitos relativos ao mês de junho. A saber, os núcleos familiares que recebem o dinheiro estão comemorando o fato de que no mês que vem haverá um depósito adicional que o Governo Federal instituiu.
Atualmente, mais de 20 milhões de famílias estão inscritas no Bolsa Família. Eles estão ansiosos para receberem o pagamento adicional do mês de junho. Ademais, o Ministério do Desenvolvimento já vem informando a população brasileira sobre a novidade há algum tempo, desde março de 2023.
Entretanto, não haviam muitas informações a respeito desse adicional para os beneficiários do programa social de transferência de renda. A partir de junho, o Governo Federal deverá alterar a maneira como é feito o cálculo dos valores do Bolsa Família, de acordo com o número de integrantes do núcleo familiar.
Adicional do Bolsa Família
No momento atual, o valor mínimo que os beneficiários do Bolsa Família recebem é de R$600 por mês, independente da família ser de uma ou mais pessoas. A nova forma de pagamento tem como objetivo trazer uma maior justiça para quem recebe o dinheiro, com um depósito de R$142 para cada integrante do núcleo familiar.
“A partir de junho, nós teremos mais benefícios chegando na vida dessas famílias, como são os R$ 50 para as crianças de sete e adolescentes até 18 anos e para as gestantes e o benefício pago a cada pessoa, no valor de R$ 142”, disse a secretária de Renda e Cidadania, Eliane Aquino, sobre o Bolsa Família.
Medida Provisória do Bolsa Família
A Câmara dos Deputados em Brasília, aprovou na última terça-feira (30/05), a Medida Provisória (MP) que estabelece a volta do programa social de transferência de renda Bolsa Família. Além disso, alguns aliados do governo buscaram incluir o auxílio-gás junto ao benefício, visto que ele será cancelado até o final dessa semana.
Os parlamentares analisaram a MP e rejeitaram uma alteração no texto principal. Dessa forma, a MP deve ir ao Senado. A saber, houve a inclusão de uma medida provisória na outra para que houvesse a inclusão do benefício da compra do gás de cozinha, o que acabou com um impasse que havia entre a Câmara e o Senado.
Por essa razão, a análise da MP demorou alguns meses. O programa Auxílio Gás foi criado através de uma lei em 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Ela teve como objetivo principal reduzir as implicações de um preço alto do botijão de gás, item essencial nas residências da população do país.
No início do benefício social, o governo pagava 50% do valor de um botijão de gás de 13 quilos. Entretanto, desde agosto de 2022 que os beneficiários estão recebendo o valor integral. O presidente Lula, em janeiro, editou uma nova MP para garantir à população o benefício total relativo ao auxílio-gás.
Manutenção do benefício
De acordo com o relator, o deputado Dr. Francisco (PT), sobre a manutenção do Auxílio Gás em junho, “o alto custo do gás de cozinha também tem feito a população carente buscar alternativas menos eficientes para cocção dos alimentos. Como por exemplo, o uso da lenha, o que acaba causando problemas de saúde“.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), diz que espera aprovar logo a MP e garantir que as famílias recebam o benefício no mês que vem. “Aguardamos a Câmara apreciar. Tão logo aprecie, nós vamos votar no Senado dentro do prazo, ainda que tenhamos que avançar noite adentro para poder apreciar dentro do prazo”, afirmou.
Em conclusão, Pacheco afirma que é preciso fazer um grande esforço com os parlamentares presentes na votação. Ela será independente do horário, para que as novas medidas sejam entregues à população brasileira. Caso não haja a aprovação da MP, o governo estuda a edição de um decreto, garantindo o pagamento do auxílio-gás.