Vestibular: Conheça “A Moreninha”, obra de Joaquim Manuel de Macedo

Considerado a primeira obra do romantismo no Brasil, o livro Moreninha conta a história de amor entre Augusto e D. Carolina.

Assim, com a primeira publicação em 1844, a obra escrita por Joaquim Manuel de Macedo possui uma narrativa romântica com características brasileiras. Nesse sentido, traz uma linguagem simples e o enredo que seduz o leitor acaba com um final feliz.

Além disso, a obra é um belo retrato da sociedade carioca do século XIX, de modo que mostra um pouco de como era o círculo social das classes mais altas.

Enredo

O enredo de A Moreninha se inicia com uma aposta entre quatro jovens amigos estudantes de medicina: Augusto, Leopoldo, Fabrício e Filipe. A convite de Filipe, os amigos vão passar o feriado de Sant’Ana na casa da sua avó.

Na casa da anfitriã estão também duas amigas suas, a irmã de Filipe, D. Carolina e suas primas Joana e Joaquina. Desse modo, Filipe desafiou Augusto, que era um jovem namorador, que se ele não iniciasse um namoro com uma das jovens em um mês, deveria escrever um livro contanto sua história.

Augusto acaba se encantando por Carolina, a irmã de Filipe, que era a única moça que não o desprezava por seu comportamento inconstante no amor. 

O rapaz chegou a desabafar sobre os seus problemas amorosos com a anfitriã e acabou revelando que teve uma paixão de infância por uma menina que conheceu em uma viagem à praia, mas não sabia sequer o seu nome. Assim, sua memória se ligava a menina apenas por um camafeu que foi dado a ela na ocasião.

Após o feriado, os amigos retornam para os estudos, mas Augusto sente saudade de D. Carolina (a moreninha) e vota para revê-la e se declara para ela. Neste retorno, ela revela que é a menina da praia e mostra seu camafeu.

A moreninha
                                            Capa do livro “A Moreninha”/Reprodução.

Características da obra

No romance A Moreninha há diversos elementos próprios do período do romantismo: idealização do amor puro, o cenário romântico da ilha e o sentimentalismo.

O livro tem Augusto como narrador, já que ele perdeu a aposta e cumpriu sua pena de escrever o livro para contar sua história. No entanto, o narrador é onisciente e a história é contada em 3ª pessoa.

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