Veja quanto a gasolina vai aumentar a partir de hoje no seu estado
Com mudança na cobrança do ICMS, gasolina deve ser elevada na grande maioria dos estados brasileiros. Veja lista
A partir desta quinta-feira (1), motoristas de quase todos os estados do Brasil devem começar a pagar uma gasolina mais cara. O aumento no combustível ocorre por causa de uma mudança no sistema de cobrança no ICMS. A ideia é que a partir deste mês de junho, todos os estados obedeçam a uma mesma alíquota no valor de R$ 1,22 por litro.
Antes desta decisão, a maioria dos estados estavam aplicando uma alíquota menor do que esta. É justamente por isso que a partir de hoje, o preço da gasolina deve subir em quase todas as unidades do país. As variações, no entanto, devem sofrer alterações de região para região, a depender de uma série de fatores.
Os preços nos estados
Abaixo, você pode conferir qual será a variação da alíquota em todas as unidades da federação do país. Além disso, a tabela também aponta qual vai ser o impacto da mudança no preço final do litro da gasolina que será cobrado nos postos de todos os estados.
Unidade da federação | Valor antigo do ICMS | Valor do ICMS a partir de hoje | Diferença no preço do litro da gasolina |
Acre (AC) | R$ 1,18 | R$ 1,22 | + R$ 0,04 |
Alagoas (AL) | R$ 1,25 | R$ 1,22 | – R$ 0,03 |
Amapá (AP) | R$ 0,95 | R$ 1,22 | + R$ 0,27 |
Amazonas (AM) | R$ 1,33 | R$ 1,22 | – R$ 0,11 |
Bahia (BA) | R$ 1,14 | R$ 1,22 | + R$ 0,08 |
Ceará (CE) | R$ 1,15 | R$ 1,22 | + R$ 0,07 |
Distrito Federal (DF) | R$ 1,02 | R$ 1,22 | + R$ 0,20 |
Espírito Santo (ES) | R$ 0,97 | R$ 1,22 | + R$ 0,25 |
Goiás (GO) | R$ 0,93 | R$ 1,22 | + R$ 0,29 |
Maranhão (MA) | R$ 1,10 | R$ 1,22 | + R$ 0,12 |
Mato Grosso (MT) | R$ 0,95 | R$ 1,22 | + R$ 0,27 |
Mato Grosso do Sul (MS) | R$ 0,92 | R$ 1,22 | + R$ 0,30 |
Minas Gerais (MG) | R$ 0,98 | R$ 1,22 | + R$ 0,24 |
Pará (PA) | R$ 1,08 | R$ 1,22 | + R$ 0,14 |
Paraíba (PB) | R$ 0,96 | R$ 1,22 | + R$ 0,26 |
Paraná (PR) | R$ 1,00 | R$ 1,22 | + R$ 0,22 |
Pernambuco (PE) | R$ 0,96 | R$ 1,22 | + R$ 0,26 |
Piauí (PI) | R$ 1,34 | R$ 1,22 | – R$ 0,12 |
Rio de Janeiro (RJ) | R$ 1,01 | R$ 1,22 | + R$ 0,21 |
Rio Grande do Norte (RN) | R$ 1,20 | R$ 1,22 | + R$ 0,22 |
Rio Grande do Sul (RS) | R$ 0,93 | R$ 1,22 | + R$ 0,29 |
Rondônia (RO) | R$ 1,05 | R$ 1,22 | + R$ 0,17 |
Roraima (RR) | R$ 1,05 | R$ 1,22 | + R$ 0,17 |
Santa Catarina (SC) | R$ 0,95 | R$ 1,22 | + R$ 0,27 |
São Paulo (SP) | R$ 0,96 | R$ 1,22 | + R$ 0,26 |
Sergipe (SE) | R$ 1,05 | R$ 1,22 | + R$ 0,17 |
Tocantins (TO) | R$ 1,16 | R$ 1,22 | + R$ 0,06 |
Além do ICMS
É importante notar que esta variação que está apresentada acima considera apenas o impacto da mudança no sistema do ICMS em todos os estados. Contudo, é fato que o preço da gasolina também pode ter outras variações de acordo com outras variáveis. Assim, é possível que alguns estados tenham aumentos ou até mesmo reduções diferentes das que estão propostas na tabela.
De todo modo, a avaliação da grande maioria dos analistas econômicos é de que haverá de fato uma elevação no preço a partir de hoje na grande maioria das cidades brasileiras. O aumento, aliás, poderia ter sido maior caso a Petrobras não tivesse tomado algumas medidas para atenuar este impacto.
A decisão da Petrobras
Em maio, a estatal brasileira anunciou que está acabando com a Política de Paridade Internacional (PPI). Trata-se de um sistema que baseava os preços dos combustíveis brasileiros de acordo com o preço internacional do barril de petróleo. Com a mudança, a expectativa é de que o Brasil sofra menos com as variações externas.
Além disso, a Petrobras também anunciou uma redução nos preços do litro da gasolina. A medida já está publicada no Diário Oficial da União (DOU). Esta decisão não deve impedir que os consumidores sintam um aumento nos preços a partir de hoje, mas sem estas medidas a avaliação é de que o cenário seria ainda pior para os motoristas.
Em julho, os brasileiros poderão sofrer com mais um aumento nos preços dos combustíveis. A nova elevação deverá ocorrer por causa da segunda rodada de reoneração que está sendo encomendada pelo Ministério da Fazenda.