Não é preciso ser um especialista em numismática para encontrar uma moeda rara no Brasil. Atualmente, o país conta com centenas de milhares de peças desta natureza em circulação. Algumas delas, aliás, ainda possuem valor monetário, ou seja, ainda podem ser encontradas em trocos no comércio.
É o caso, por exemplo, das moedas de 5 centavos. Para a grande maioria das pessoas, estas peças não possuem muito valor. Mas uma minoria da população entende que em alguns casos, estes exemplares podem acabar valendo muito dinheiro.
As moedas de 5 centavos mais valiosas
De acordo com especialistas, atualmente o Brasil conta com duas moedas de 5 centavos que podem ser consideradas as mais valiosas dentro da lógica monetária do país. Como dito, são moedas que ainda estão em circulação, e que podem ser encontradas a qualquer momento por qualquer pessoa.
As duas moedas que estamos falando neste artigo são:
- A moeda de 5 centavos bifacial;
- A moeda de 5 centavos de 2005 com a palavra Brasil duplicada.
Nos dois casos, estamos falando de peças com os chamados erros de cunhagem. São falhas de fabricação que acabaram passando despercebidas pelo Banco Central. Tais peças foram colocadas em circulação, e até hoje podem ser recebidas por qualquer cidadão em um troco, por exemplo.
Mas quanto valem estas moedas
Tomando como base os catálogos mais atualizados da numismática, é possível entender que estas peças podem valer quase R$ 5 mil se forem vendidas juntamente. Veja abaixo a projeção de valores feita por especialistas:
- Moeda de 5 Centavos – Bifacial: peça que possui dois reversos, ou seja, o “5” em ambas faces, e ainda com rotação invertida. Pode valer até R$3800.
- Moeda de 5 Centavos com Nome “Brasil” Duplicado: peça que apresenta a palavra “Brasil” duplicada e uma delas acima do nome “Tiradentes”. Ano 2005. Pode valer até R$1100.
Como vender uma moeda
Encontrou esta ou qualquer outra moeda valiosa? O próximo passo é procurar saber qual é o valor exato daquela peça. Para tanto, o cidadão pode procurar uma loja especializada, que poderá ser virtual ou física. Uma outra opção é procurar uma casa de leilão numismático. Por todos estes caminhos, será possível confirmar o valor do níquel.
Uma das opções é a casa Brasil Moeda Leilões, que funciona de maneira virtual. Logo depois de encontrar a moeda, o cidadão vai poder cadastrar o item encontrado e enviar para uma avaliação. Na sequência, a Casa envia o valor. O cidadão poderá definir se vai colocar à venda ou não.
O cidadão também poderá verificar a lista completa com sites de outro compradores de moedas raras. Nesta lista, será possível inclusive conferir se há alguma loja física de comprador nas proximidades da sua residência.
Abaixo, você pode conferir mais alguns locais de vendas de moeda:
- Site da Sociedade Numismática Brasileira;
- Lojas especializadas em numismática;
- Leilões de moedas;
- E-commerce como eBay, Amazon e Mercado Livre;
- Casas de compra de moedas;
- Encontros presenciais;
- Anúncios especializados em numismática.
História
O Brasil já contou com várias moedas no decorrer da sua história, de modo que esta peça de 400 réis de 1932 foi apenas uma dentre tantas outras que já circularam pelas nossas ruas. Abaixo, você pode ver um resumo da nossa história monetária:
- Período colonial a 1942 – Réis
- De 1942 a 1967 – Cruzeiro
- De 1967 a 1970 – Cruzeiro Novo
- De 1970 a 1986 – Cruzeiro
- De 1986 a 1989 – Cruzado
- De 1989 a 1990 – Cruzado Novo
- De 1990 a 1993 – Cruzeiro
- De 1993 a 1994 – Cruzeiro Real;
- De 1994 até os dias atuais – Real.
“Com a generalização do uso de cédulas, a cunhagem de moedas direcionou-se para a produção de valores destinados ao troco. O cobre foi sendo substituído por ligas modernas, mais duráveis, de modo a suportar a circulação do dinheiro de mão em mão. A partir de 1868, foram introduzidas moedas de bronze e, a partir de 1870, moedas de cuproníquel”, diz o Banco Central
“Após a Proclamação da República, em 1889, foi mantido o padrão Réis. As moedas de ouro e prata receberam gravação da alegoria da República no lugar da imagem do imperador. A utilização do ouro, na cunhagem de moedas de circulação, foi interrompida em 1922, devido ao alto custo do metal”, completa o BC.