USP mantém aulas online, instituições particulares esperam retorno híbrido 

A Universidade de São Paulo (USP), resolveu manter as aulas teóricas na graduação e na pós no formato online no mês de julho, mesmo com a liberação para o retorno presencial do ensino superior dada pelo governo do Estado. 

Por outro lado, algumas universidades privadas já planejam retorno presencial de parte das turmas em agosto, quando terá início o segundo semestre letivo.

O governador João Dória (PSDB) através de um decreto, liberou a presença física de alunos nas instituições de ensino superior. 

Desde o começo da pandemia, as instituições educacionais só podiam receber alunos de cursos de Saúde. 

Por conta do decreto, o ensino superior foi equiparado ao setor de serviços e pode receber o mesmo porcentual de pessoas permitido para o comércio. Atualmente em São Paulo, a limitação é de 60% da capacidade. 

Em um comunicado à comunidade acadêmica, a USP determinou que a “manutenção das aulas teóricas remotas é a medida a ser tomada neste momento”. 

A USP prevê a necessidade de que as unidades planejem o segundo semestre letivo de 2021, previsto para começar no dia 9 de agosto. De acordo com a universidade, as medidas do novo decreto serão consideradas em um próximo comunicado.

Atividades práticas de pesquisa e de pós-graduação podem continuar a ocorrer, seguindo todos os protocolos. 

Além disso, professores e funcionários técnico-administrativos que já foram imunizados podem retornar às atividades presenciais 14 dias após terem recebido a segunda dose ou a dose única, comunicou a USP.

No entanto, as atividades de cultura e extensão em um primeiro momento deverão continuar a acontecer de maneira remota.

Instituições privadas de SP

As instituições privadas de ensino superior indicaram plano de retomar as aulas presenciais em agosto, a maioria das faculdades particulares está em recesso agora em julho. 

O Insper comunicou que adotará o retorno gradual às atividades presenciais no próximo mês, respeitando a ocupação máxima de 60% nas salas de aula nos cursos de graduação, pós-graduação e educação executiva.

“Ao longo do semestre, a ocupação poderá ser progressiva à medida que as condições de saúde e as regras estabelecidas pelo governo paulista permitirem. O uso de máscaras de proteção e a medição de temperatura seguirão obrigatórios e indispensáveis”, afirmou o instituto. 

Além disso, o Insper também informou que manterá as aulas online para os estudantes que preferirem e se sentirem seguros assim. 

A Fundação Getulio Vargas (FGV) também pretende manter o retorno presencial opcional no segundo semestre. 

Segundo o pró-reitor da FGV, Antonio Freitas, a faculdade retornará com suas atividades de maneira híbrida, com liberdade para os alunos escolherem o modo presencial ou não, com limite inferior a 50% da capacidade. 

Já a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) afirmou que ainda não tem informações sobre o retorno das aulas presenciais.

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