O Governo Federal está atualmente em processo de preparação de uma nova operação de revisão minuciosa no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com o principal propósito de detectar possíveis fraudes, erros e irregularidades nos benefícios concedidos.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, recentemente anunciou a iminência desta revisão detalhada no INSS.
Ela comunicou que, o foco especial nesse caso, se concentra nas categorias de aposentadorias por invalidez, auxílio-doença e Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Este novo processo, também conhecido como “pente-fino”, assume um papel de destaque na agenda governamental devido às implicações significativas que traz para os beneficiários do instituto.
A abordagem meticulosa visa garantir que os benefícios sejam concedidos de forma justa e em conformidade com as leis estabelecidas. Ao mesmo tempo, protege o sistema previdenciário de possíveis abusos e desvios.
Dessa forma, para aqueles que dependem dos benefícios do INSS, é crucial adotar uma abordagem cuidadosa na preparação de sua documentação.
Isso inclui a verificação e a apresentação precisa de todos os registros médicos e informações relacionadas à condição de saúde que justifica o benefício.
Além disso, a compreensão clara da relação entre a doença ou incapacidade e a habilidade de desempenhar atividades de trabalho é de extrema importância.
Vale ainda pontuar que, enfrentar o processo de “pente-fino” do INSS requer não apenas a demonstração precisa das condições que levaram à concessão do benefício, mas também é necessário a evidência de que essas condições ainda persistem e continuam a afetar a capacidade de trabalho do beneficiário.
Perícia revisional do INSS
A convocação para a realização de uma perícia revisional pode ocorrer para os segurados selecionados no “pente fino” do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Portanto, é muito importante assegurar que a documentação médica esteja devidamente atualizada, a fim de evitar a interrupção do benefício concedido.
A perícia médica em questão visa reexaminar a capacidade laboral do segurado e a existência de eventuais incapacidades.
Assim, para uma preparação adequada, os beneficiários do INSS convocados devem providenciar a apresentação de todos os laudos médicos originais, resultados de exames de imagem, históricos de tratamento e prescrições médicas relevantes.
No âmbito do laudo pericial, a inclusão da Classificação Internacional de Doenças (CID) assume papel crucial, em conjunto com informações sobre o início da incapacitação e estimativas de reabilitação.
Além disso, a correlação entre a incapacidade e a impossibilidade de desempenhar atividades laborais também se revela de importância vital.
Portanto, ao passo que o processo de revisão do INSS se desenrola, é recomendado que a carteira de trabalho, especialmente para os beneficiários do auxílio-doença, seja apresentada de modo a elucidar a função profissional exercida anteriormente.
Convém ressaltar que a enfermidade deve efetivamente inviabilizar a continuidade do trabalho, sendo essencial oferecer exemplos concretos das limitações impostas pela condição médica.
Cumpre destacar que existem casos excepcionais, como o de aposentados por invalidez com idade igual ou superior a 60 anos, que são contemplados com isenções específicas no processo de análise do INSS.
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Incorporação de horas extras dos funcionários ao processo de revisão de benefícios
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está lançando uma estratégia inovadora e complementar ao seu processo de investigação de benefícios irregulares.
O objetivo primordial dessa abordagem é agilizar a concessão dos benefícios que, de acordo com a lei, são devidos aos cidadãos brasileiros.
A atual fila de espera do INSS, que já atinge quase dois milhões de pessoas, apresenta um desafio significativo. Para enfrentar essa situação e garantir que os benefícios sejam entregues de maneira oportuna, foram elaboradas medidas proativas.
Entre elas, destaca-se a implementação de um programa de horas extras destinado aos servidores ao longo dos próximos nove meses.
A notável particularidade dessa estratégia é que ela se baseia na adesão voluntária dos próprios servidores.
Por fim, aqueles que optarem por participar desse programa do INSS se comprometerão a cumprir metas bem definidas para realizar análises virtuais de um determinado número de processos. Isso permitirá uma avaliação mais ágil e eficaz dos casos pendentes.
A fim de recompensar o empenho e dedicação dos servidores, o governo estabelecerá um valor mínimo de remuneração adicional. Esse valor será diretamente proporcional à quantidade de processos que cada servidor conseguir analisar dentro do período de nove meses.