O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou estimativa nesta quarta-feira (30) que revela que 1 em cada 3 alunos enfrenta problemas de conexão à internet ao tentar acompanhar aulas on-line.
A estimativa foi feita a partir do estudo “Impactos primários e secundários da Covid-19 em crianças e adolescentes”. Iniciada em 2020, a pesquisa já está na sua 3ª etapa e ouviu 1.516 famílias sobre assuntos como educação, renda, alimentação e saúde mental em maio de 2021.
35% dos alunos sofrem com a falta ou com a baixa qualidade da internet
Entre os alunos matriculados em escolas que oferecem aulas on-line, 35% relatam sofrer com a falta de acesso à internet ou baixa qualidade de sinal. Desse modo, um número expressivo de alunos têm problemas de conexão durante aulas on-line.
Enquanto 31% dos alunos afirmam não ter equipamentos eletrônicos adequados, outros 24% deixam de fazer as atividades da escola para ajudar em casa com as tarefas domésticas.
O levantamento mostra ainda que em famílias cuja renda é menor é comum que o estudante disponha apenas de um celular para assistir as aulas on-line. A maioria (65%) dos alunos de famílias que ganham até um salário mínimo não possuem computador, notebook ou tablet para auxiliar nos estudos. O mesmo problema foi registrado por 48% dos alunos que se autodeclaram pretos ou pardos.
De acordo com o Unicef, o meio mais usado pelos estudantes para acessar o ensino remoto é o aplicativo WhatsApp. Os resultados apontam que 71% dos alunos que fazem atividades não presenciais usam o aplicativo.
Outro meio de acompanhar o ensino remoto muito usado pelos alunos são os materiais impressos distribuídos pelas escolas (69%). Além disso, 55% acompanham as aulas em plataformas como Google Sala de Aula, 28% usam o YouTube, e 14% acompanham as aulas pela televisão.
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