Troco valioso! Moeda de 50 centavos com grande falha está valendo R$ 150

Colecionadores buscam itens com características únicas e pagam valores bastante elevados por moedas que teoricamente valem apenas centavos

No Brasil, o universo da numismática vem se expandindo de maneira intensa nos últimos tempos. Os entusiastas deste mundo gostam de colecionar itens incomuns e raros. Um dos exemplos mais emblemáticos da numismática é a moeda de 50 centavos que será apresentada neste texto.

Aliás, você já encontrou alguma moeda diferente, com características incomuns? No país, estes itens têm valores faciais baixos e valem menos que as cédulas. Contudo, alguns modelos raros chegam a valer dezenas, centenas ou até mesmo milhares de reais.

Em resumo, os valores faciais das moedas em circulação no país, que variam entre 5 centavos e 1 real, não possuem muita importância para os colecionadores. Na verdade, a característica é vista apenas como um detalhe, ou seja, não define o valor do exemplar.

O que realmente importa para as pessoas que colecionam moedas são as peculiaridades que elas possuem e a disponibilidade delas no mercado. Logo, quanto mais difícil for para as pessoas encontrarem uma moeda específica, mais elevado tende a ser o seu valor.

Cabe salientar que a maioria absoluta das moedas possuem os mesmos valores que estão estampados em suas faces. Entretanto, alguns itens com alguma característica incomum passam a valer muito mais do que você imagina.

Saiba mais sobre a numismática

Neste texto, você conhecerá uma moeda de 50 centavos que possui uma particularidade única. Essa característica elevou em centenas de vezes o seu valor, e os colecionadores estão buscando o item, dispondo-se a pagar uma pequena fortuna para tê-lo em sua posse.

A propósito, o estudo de cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico se chama numismática. Logo, as pessoas que colecionam estes itens são chamadas de numismatas, e esse universo se fortalece a cada dia no país.

Os colecionadores buscam exemplares fabricados para datas comemorativas, que tenham uma tiragem baixa ou itens cuja disponibilidade em circulação seja pequena. Além disso, os numismatas também se interessam por modelos com erro de cunho ou fabricação.

Erro valoriza moeda de 50 centavos

No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). Os itens são produzidos de maneira uniforme e idêntica, ou seja, não deveria haver diferença entre eles. No entanto, nem sempre isso acontece, e alguns modelos apresentam características únicas.

Foi isso o que ocorreu com algumas moedas de 50 centavos, que apresentaram uma característica bastante incomum. Esses modelos têm feito sucesso no Brasil por serem muito diferentes das moedas comuns.

Tratam-se de moedas com disco liso, ou seja, sem cunhagem. Na verdade, o modelo possui apenas inscrição na borda, que é realizada antes da cunhagem. A saber, diferentes fornecedores desenvolvem os anéis, ou seja, eles chegam prontos e lisos à Casa da Moeda.

Então, inicia-se o processo de cunhagem, com os itens sendo inseridos na máquina, que é feito a frio, usando apenas a força de compressão. O material utilizado é aço inoxidável e a efígie das moedas de 50 centavos, de José Maria da Silva Paranhos Júnior, um importante diplomata brasileiro, fica estampada no disco.

Entretanto, algumas moedas de 50 centavos entraram em circulação no país sem passar pela máquina de cunhagem. Isso quer dizer que o processo que marca o item com a efígie no anverso e o número “50 centavos” no reverso não aconteceu.

Moeda de 50 centavos
Moeda de 50 centavos. Imagem: Reprodução/Moedas do Brasil.

Veja os valores da rara moeda de 50 centavos

De acordo com o catálogo de Moedas Brasileiras, o material de fabricação das moedas influencia o valor dos itens. Segundo a publicação, os itens possuem os seguintes valores:

  • Disco em cuproníquel: R$ 150;
  • Disco em aço inoxidável: R$ 80.

Vale destacar que as moedas em cuproníquel valem mais, pois a Casa da Moeda não fabrica mais exemplares com esse material. Estes modelos são mais antigos e mais difíceis de serem encontrados no Brasil. Por isso que valem mais do que os itens fabricados em aço inoxidável.

A escolha do aço inoxidável ocorreu porque o cuproníquel é mais caro. Quando a Casa da Moeda fabricada itens com este material, seu valor de produção acabava superando o valor facial do próprio exemplar, tornando-se algo inviável de continuar acontecendo.

Por fim, os interessados em vender seus exemplares podem entrar em sites especializados. Existem diversas maneiras que comercializar os itens pela internet, mas as pessoas devem ficar atentas para não caírem em golpes.

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