Três moedas de 10 centavos que valem R$ 300 podem estar na sua casa agora

Três moedas de 10 centavos que valem R$ 300 podem estar na sua casa agora

Conheça três moedas de 10 centavos que são muito requisitadas entre colecionadores podem estar na sua casa agora

Colecionadores de todo o país estão em busca de três moedas de 10 centavos com características específicas, e eles estão dispostos a pagar muito dinheiro por elas. A boa notícia é que tais peças podem estar dentro da sua casa neste exato momento. Por isso, a dica é começar a procurar.

As três moedas de 10 centavos que estamos falando neste artigo são:

  • Moeda de 10 centavos do ano de 2006;
  • Moeda de 10 centavos do ano de 2007;
  • Moeda de 10 centavos do ano de 2008.

Tais peças fazem parte da segunda família do Plano Real e ainda possuem valor monetário. Na prática, isso significa que elas podem ser encontradas a qualquer momento em um trocado no comércio. Deste modo, a dica é prestar atenção ao dinheiro que você recebe.

Características das moedas

Abaixo, você pode conferir as principais características das moedas de 10 centavos dos anos de 2006, 2007 e 2008, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):

  • Material: bronze sobre aço;
  • Diâmetro: 20,0 mm;
  • Peso: 4,80 g;
  • Espessura: 2,23 mm;
  • Bordo: serrilhado;
  • Eixo: reverso moeda (EH);
  • Circulação: de 01/07/1998 a atual;
  • Desenho do Anverso: Efígie de D. Pedro I – proclamador da Independência, primeiro imperador do Brasil -, ladeada pelo dístico Brasil e por cena alusiva à proclamação da independência política do País, ocorrida em 7 de setembro de 1822, em São Paulo, às margens do ribeirão Ipiranga;
  • Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.

Dom Pedro I

Uma das principais curiosidades sobre a moeda de 10 centavos da segunda família do Plano Real é que ela conta com a representação de uma das figuras mais conhecidas da história do Brasil: Dom Pedro I. Ele foi um dos principais condutores do país no processo de Independência da Coroa Portuguesa.

De acordo com historiadores, Dom Pedro I foi muito criticado pelo seu autoritarismo, o que motivou o seu divórcio com as elites brasileiras. No meio da crise, ele renunciou ao trono em 1831 e voltou a Portugal.

Três moedas de 10 centavos que valem R$ 300 podem estar na sua casa agora
Busto de Dom Pedro faz parte da moeda de 10 centavos. Imagem: reprodução

Valores das moedas

Para que a moeda de 10 centavos dos anos de 2006, 2007 e 2008 sejam consideradas raras, é necessário que elas contem com um erro de cunhagem conhecido no meio da numismática como REVERSO INVERTIDO.

Abaixo, você pode conferir os valores projetados para estas moedas caso elas contem com este erro específico.

  • Moeda de 10 centavos do ano de 2006 com o REVERSO INVERTIDO: R$ 100;
  • Moeda de 10 centavos do ano de 2007 com o REVERSO INVERTIDO: R$ 100;
  • Moeda de 10 centavos do ano de 2008 com o REVERSO INVERTIDO: R$ 100.

O que é uma moeda reverso invertido?

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. 

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry. 

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