Conforme informa o Banco Central do Brasil (BCB), para os títulos governamentais, supranacionais, de agências e de governos locais, existe limite máximo de aquisição por emissão e limite máximo de participação de cada emissão na carteira.
Títulos governamentais, supranacionais, de agências e de governos locais
Para os ETFs, estipulou-se um limite em relação à capitalização de mercado de cada fundo, de acordo com recente divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB).
Objetivos dos limites operacionais
Esses limites operacionais têm os objetivos de fazer com que eventual venda desses ativos pelo Banco Central do Brasil (BCB) não altere demasiadamente seu preço em função da falta de liquidez; e limitar o impacto de uma dada emissão no resultado da carteira.
O Banco Central do Brasil (BCB) monitora o risco de liquidez da carteira
Adicionalmente aos controles por emissão e por participação na carteira de investimento, o Banco Central do Brasil (BCB) monitora o risco de liquidez da carteira utilizando índices de custo de liquidez que levam em consideração a diferença de preços (spread) entre as ofertas de compra e de venda dos títulos pertencentes às carteiras de investimento.
Os índices de custos são calculados para os títulos de cada categoria de emissor
Tais índices de custos são calculados para os títulos de cada categoria de emissor (soberanos, supranacionais, agências, governos locais e ETFs), define o Banco Central do Brasil (BCB).
Cálculo do risco de liquidez
Como observado pelo Banco Central do Brasil (BCB), no que se refere ao risco de liquidez, calculado pela diferença de preços entre as ofertas de compra e venda dos títulos, a média dessa diferença em 2021 para soberanos, agências, governos locais e ETFs diminuiu em relação a 2020. A média para supranacionais, por outro lado, manteve-se em patamar similar ao dos dois anos anteriores.
O risco de liquidez relativo da classe de emissores soberanos
Pode-se observar que o risco de liquidez relativo da classe de emissores soberanos é consistentemente inferior ao das instituições supranacionais, das agências e dos governos locais, como era de se esperar, e é maior do que o risco de liquidez de ETFs de MBS negociados em bolsa, ressalta a instituição em documento oficial.
Mensurações oficiais
O risco de liquidez medido para os emissores soberanos foi de 0,0704% em 2020 e de 0,0467% em 2021; para os supranacionais, foi de 0,082% em 2020 e de 0,078% em 2021; para as agências, foi de 0,106% em 2020 e de 0,088% em 2021, para os governos locais, foi de 0,156% em 2020 e de 0,112% em 2021; e para os ETFs de MBS e Corporates Investment Grade, foi de 0,052% em 2020 e de 0,020% em 2021, de acordo com informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB).