Tinder se compromete com a verificação de identidade para membros globalmente

Anúncio reforça o compromisso da marca em criar cada vez mais uma comunidade segura e autêntica

O Tinder anunciou a disponibilidade da Verificação de Identidade com uso de documentos para usuários em todo o mundo no próximo trimestre. O app levará em consideração recomendações de especialistas, contribuições dos seus membros, além de verificar os documentos mais apropriados em cada país e as leis e regulamentações locais para determinar como o recurso será implementado.

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Em um primeiro momento, o uso do recurso será voluntário – exceto nos locais onde é exigido por lei. A partir das informações recebidas, irá evoluir para garantir uma abordagem equitativa, inclusiva e amigável para a verificação de identidade. 

Segundo o Tinder, a verificação de identidade é complexa e cheia de nuances. Por isso, é necessário adotar uma abordagem de teste e aprendizado para a implementação. A empresa sabe que é preciso trazer mais sensação de segurança para os usuários e confiança na autenticidade dos matches. “Esperamos que todos os nossos membros em todo o mundo vejam os benefícios de interagir com pessoas que passaram por nosso processo de verificação de identidade. Esperamos um dia em que o maior número possível de pessoas seja verificado no Tinder”, diz a empresa em comunicado. 

O Tinder também destaca que entende que, em certos países, comunidades tradicionalmente marginalizadas podem apresentar bons motivos para não compartilhar sua identidade. Por exemplo, uma pessoa que se assume transsexual dentro do aplicativo em um país com leis punitivas contra pessoas LGBT+. 

“Criar uma solução verdadeiramente equitativa para a verificação de identidade é um projeto de segurança desafiador, mas também crucial. Por isso, estamos procurando nossas comunidades, bem como especialistas, para ajudar a informar nossa abordagem”, diz o comunicado. 

Tecnologia a favor da segurança

O Tinder implementou a verificação de identidade no Japão em 2019 e usou os aprendizados desse mercado para tomar a decisão de disponibilizá-la em todos os países. Essa função é diferente do verificado que a empresa já está no Brasil, onde o usuário tira selfies para que a plataforma compare com as que estão no perfil e verifique se não é um fake. Na verificação de identidade, será necessário utilizar um documento oficial, provavelmente o RG no Brasil. 

O aplicativo também destacou os investimentos que tem feito em tecnologia para aumentar a segurança e a confiança na plataforma. Este novo compromisso, inclusive, faz parte do investimento de US$ 100 milhões do Match Group – empresa dona do Tinder – previamente anunciado em talentos, produtos, tecnologia e esforços de moderação relacionados à confiança e segurança em 2021. 

Nos últimos dois anos, o Tinder lançou mais de 10 recursos-chave de segurança, na intenção de usar a tecnologia para reduzir o anonimato, aumentar a responsabilidade e ajudar os membros a ficarem seguros com recursos como verificação de foto e chat por vídeo cara a cara. 

No Brasil, o Tinder também anunciou recentemente o lançamento de sua Central de Segurança local, que centraliza informações focadas em apoiar o bem-estar dos membros enquanto eles usam o app. Construído em parceria com ONGs locais, esse recurso inclui as orientações mais recentes sobre conexões seguras e oferece recursos educacionais – bem como linhas diretas locais – para áreas como saúde mental, violência baseada em gênero e práticas mais amplas de segurança na Internet. 

42% das pessoas não usam apps de encontro por medo

A verificação de identidade pode ser uma boa forma do Tinder enfrentar o receio de pessoas em conversar com quem não conhece. De acordo com um estudo da Kaspersky, empresa internacional de cibersegurança, 42% das pessoas entrevistadas não usam os apps de paquera pelo perigo de encontrar estelionatários. Já outros 29% não confiam em pessoas que usam apps de namoro. 

O levantamento contou com a participação de 18 mil pessoas, em 27 países. Ele mostrou que o problema mais frequente é o “catfishing”, um tipo de atividade enganosa onde uma pessoa cria uma identidade falsa nas redes sociais (61%), links ou anexos maliciosos (37%) ou o roubo de identidades (8%). 

O medo é real, já que muitos casos de estelionato ocorreram dentro dessas plataformas, com farsantes talentosos que tentam induzir suas vítimas a dar dinheiro. Os golpistas são atraídos pelos serviços de namoro porque sabem que as pessoas que usam essas plataformas procuram uma conexão pessoal e eles visam tirar proveito disso.

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