Técnica de estudo: Repetição espaçada

Muitos estudantes reclamam da dificuldade de fixar conteúdos na memória e de como isso é prejudicial para a vida acadêmica. Segundo o filósofo alemão Hermann Ebbinghaus, para que o cérebro consiga guardar um assunto é necessário repeti-lo inúmeras vezes. De acordo com os estudos sobre a Curva do Esquecimento, a informação tem de ser revista regularmente para que, posteriormente, o estudante se lembre dela.

Nesse sentido, em sua pesquisa, Hermann mostrou que em cerca de 20 minutos um indivíduo esquece 45% do conteúdo que aprendeu. Após 1 hora a porcentagem de esquecimento sobe para 58%. Em 30 dias, já se foram mais de 82% dos conhecimentos adquiridos. 

Desse modo, o sistema de repetição espaçada  se baseia nesses estudo e é considerado um dos métodos mais eficazes de memorização e aprendizado. Veja, então, como aplicá-lo.

Como funciona no cérebro?

Ao estudar um assunto pela primeira vez, os pontos principais ficam armazenados no cérebro em flashes. A partir daí a informação é categorizada em 3 níveis. O difícil, em que é mais complicado recuperar o conteúdo; o bom, em que é possível lembrar mas com algum esforço; e o fácil, em que o estudante recupera todas as informações sem dificuldade.

A técnica na prática

A técnica da Repetição Espaçada determina que um assunto deve passar por revisão em intervalos de tempo regulares e não muito longos. No início, os intervalos podem ser mais curtos para que o estudante possa se adaptar. Nesse sentido, após algumas semanas já é possível ampliar o espaçamento. O estudante pode começar estabelecendo um período de 24 horas para a primeira revisão. Depois, ele decide se vai retomar o  assunto semanalmente ou quinzenalmente.

É fundamental, ao final de 30 dias, revisar o que foi visto durante todo o mês. Isso ajuda a neutralizar a curva do esquecimento e garantir a fixação dos pontos importantes de cada disciplina.

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