Conforme informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB), a instituição anuncia leilões de swap cambial tradicional para fins de rolagem integral dos contratos vincendos em 1º de fevereiro de 2022.
De acordo com informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB), a partir de terça-feira (7/12/2021), a instituição dará início à rolagem dos contratos de swap cambial com vencimento em 1º de fevereiro de 2022, no montante de US$ 9,0 bilhões (179.615 contratos).
A execução desta rolagem prevê a realização de leilões diários de swap tradicional e compreenderá o período necessário para que todo o estoque vincendo em 1º/2/2022 seja renovado, informa o Banco Central do Brasil (BCB) em seu site oficial.
A instituição informa que poderá alterar o lote ofertado a cada dia, ou mesmo acatar propostas em montante inferior à oferta, conforme as condições de demanda pelo instrumento, sem prejuízo do objetivo de rolagem integral do vencimento.
Além disso, as condições para a operacionalização de cada leilão serão divulgadas oportunamente por intermédio de comunicado do Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab), informa o Banco Central do Brasil (BCB) em divulgação oficial feita em sua plataforma.
De forma sucinta, o Swap Cambial é um termo utilizado para se referir à troca de moedas estrangeiras. Swap é uma palavra que significa “troca”. Sendo assim, esse termo se refere ao fato de trocar uma rentabilidade por outra, no entanto, a diferença é paga no vencimento do contrato, quando levamos o termo para o cenário econômico financeiro. Ou seja, o Swap Cambial é uma forma de gerenciar as taxas de reajuste, sendo um contrato de troca de indexadores.
O Banco Central do Brasil (BCB) objetiva estabilizar a taxa de câmbio, ao passo que as instituições devem se proteger da volatilidade do valor do real em relação ao dólar. Assim sendo, o Banco Central do Brasil (BCB) assume a variação cambial do período do contrato, ao passo que a empresa assume taxas predeterminadas.
Neste cenário, o comprador do swap fica ativo em Selic e passivo em câmbio, ao passo que quem vende o swap fica passivo em Selic e ativo em câmbio. Portanto, as empresas que devem em dólar compram swaps, já que essa é uma maneira de proteger o negócio sobre a alteração e a desvalorização do real mediante a elevação do dólar.